23 out 2011 - 17h02

O pulso ainda pulsa!

Jogo de vida ou morte. Com este cenário o Furacão recebeu o Ceará na Arena da Baixada, na tarde deste domingo e venceu pelo placar de 1 a 0.

Como apenas os três pontos interessavam, o Atlético começou o jogo pressionando a equipe do Nordeste, principalmente pelas laterais do campo. Os três primeiros lances de perigo aconteceram antes dos 10 minutos de partida. Aos três minutos, Guerrón girou sobre a defesa e mandou uma pancada de esquerda, obrigando o goleiro Fernando Henrique a se esticar todo para jogar a bola para escanteio. Aos cinco minutos Nieto chegou a marcar, mas o árbitro Sálvio Espínola marcou falta do centroavante sobre Daniel Marques. O atacante argentino apareceu novamente, desta vez aos sete minutos, cabeceando para fora.

O Ceará chegou com perigo pela primeira vez aos 13 minutos. Após falha do zagueiro Gustavo, Washington aproveitou a sobra e chutou forte, rente a trave direita de Renan Rocha. O lance animou os cearenses, que equilibraram as ações e aos 21 minutos voltaram a assustar, novamente com Washington, que cabeceou para boa defesa do arqueiro atleticano.

Passado o susto, o Atlético voltou a carga de ataque e aos 23 minutos Guerrón saiu na cara de Fernando Henrique, mas o equatoriano tocou fraco e permitiu que o zagueiro chegasse a tempo para evitar o gol.

De tanto martelar, o Furacão abriu o placar aos 32 da primeira etapa. Paulo Baier cobrou falta com a habitual categoria – que parecia adormecida nas últimas partidas – e deixou Fernando Henrique estático no centro do gol, como um típico espectador, apenas olhando o belíssimo gol do camisa 10 atleticano. Até o final do primeiro tempo o Furacão dominou a partida e tentou mais algumas investidas, porém sem sucesso.

Segundo tempo

O Ceará voltou para o segundo tempo com Rudnei no lugar de Careca e o Rubro-Negro sem alterações. Com a desvantagem no placar, os visitantes voltaram pressionando o Atlético, que não voltou bem.

Nos primeiros minutos, Marcelo Oliveira falhou duas vezes e o Vozão chegou com perigo. Primeiro com Washington e depois com Vicente, em chute que tirou tinta da trave de Renan Rocha. Finalmente, aos sete minutos, o Furacão teve seu primeiro lampejo na segunda etapa. Cleber Santana foi até a linha de fundo e cruzou para Paulo Baier, que cabeceou mal e mandou por cima do gol.

O técnico Antônio Lopes demonstrou que estava assistindo o mesmo jogo que os torcedores e percebendo que pouco a pouco o Ceará dominava a partida, aos 13 minutos sacou Marcelo Oliveira, que mais uma vez foi muito mal, promovendo a entrada do meia Marcinho.

Com a alteração, o Atlético voltou a equilibrar o jogo e, aos 24 minutos, Guerrón quase marcou o segundo gol para o Rubro-Negro, após chute forte que o goleiro espalmou para escanteio. Boa partida do equatoriano.

No Atlético ainda entraram Edilson e Wendel, para as saídas de Wagner Diniz e Nieto, mas o Furacão não conseguiu se acertar em campo e seguiu errando muito, principalmente no “último” passe. A equipe cearense também esbarrou na falta de criatividade do seu meio de campo e os únicos lances de perigo foram em cobranças de escanteio.

Mesmo jogando mal no segundo tempo inteiro, o Furacão conseguiu segurar o resultado e conquistou importantíssimos três que dão sobrevida ao Rubro-Negro na reta final do Brasileirão.

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