Falar que faltou planejamento, que a estratégia de emprestar jogadores ‘refugados’ por outros clubes foi equivocada, e que estes não tem o mínimo comprometimento com as coisas do clube, é chover no molhado.

Sem falar as brigas internas entre ‘malucelistas’ e ‘petraglistas’, que não poderia ocorrer em hora mais imprópria, culminando com o desligamento do Paulo Rink e da bizarra divulgação do salário dos jogadores.

Quem é emprestado não tem obrigação nenhuma por lutar para não rebaixar um clube que não vai defender no ano que vem. Quem é prata-da-casa se indigna em ver um reserva seu ganhando quase 10 vezes mais. Basta comparar Heracles com Marcelo Oliveira, Deivid com Kleberson, Foguinho com Cleber Santana.

O que me parece é que o próprio Atlético já jogou a toalha. Só nós, torcedores, apaixonados, fanáticos, que ainda queremos lutar e brigar por um direito que não abandona jamais os grandes: permanecer na ELITE do futebol nacional.

Mas quando vejo um Baier, um Marcinho, um Guerrón, um Cleber Santana simplesmente ANDANDO em campo como contra o Santos, aí é sepultada toda a fé que eu ainda tenho.

Vou continuar chorando, torcendo, brigando, xingando, morrendo por este clube…

Mas infelizmente jogadores, diretoria e comissão técnica nada fazem de diferente para mudar esta realidade.

Vai sobrar pra torcida de novo.

Chances, nós ainda temos, ainda que difíceis.

A questão é: QUEREMOS?