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17 nov 2011 - 9h34

A futura presidência

Leio aqui muitas postagens a respeito da disputa pelo cargo. Sou atleticano e vou na arena desde bebê, assisti até os jogos do torneio da morte no paranaense certa vez. Lembro do Rotta, do Buião, do Ziquita, do Jorge Nobre, do Augusto (trocado junto ao inter pelo casal vinte), do Cristóvão (hoje técnico do vasco), Zezé Gomes e do Cândido (trocados junto ao fluminense pelo casal) ou seja, sempre estive lá.

Na minha opinião, nosso antigo presidente, novamente candidato, não está nem aí para o clube. Todos sabemos o que quer.

Já tem o controle da obra, agora também quer ter o controle do clube e a fiscalização das contas, ou seja, não quer ninguém se metendo em ‘nossos negócios’ como disse uma vez. Será que ja disse de onde o dinheiro virá? Ou vai prestar as contas, dizendo aonde comprou e quanto pagou materiais, mão de obra, e as ‘comissões’ por esses serviços? Duvido…

Devemos muito a ele, pois entre 1995 e 2004 demos um salto de qualidade inacreditável, por sua visão de negócio implantada no clube.

Mas lembrem-se que ele não estava sozinho, lá estavam o Fornéa, o Adur (esses principalmente) como também Zimmerman, Coelho e outros. Todos o ajudavam e apoiavam. Quando ele viu que poderia ficar com todo o controle, brigou com todo mundo.

Também proibiu as faixas da torcida, a bateria, as emissoras de rádio, insistiu em aventuras de treinadores porque sempre achou que técnico não é essencial. Boeing com piloto de teco-teco (lembram de Casemiro, Vacaria, Roberto Fernandes?). Eramos considerados o time mais antipático do Brasil, pois tínhamos um clone do Eurico Miranda. Manteve o professor de balé lá no CT como rainha da Inglaterra, sem produzir nada para o clube. Sem falar do CAPA, das cadeiras do estádio, um parente seu ser o engenheiro da arena, proibir aqueles que o criticavam de entrar no estadio (imprensa), do aumento dos ingressos absurdamente (chegando a dizer que quem não tivesse dinheiro que se acostumasse a escutar somente os jogos pelo rádio, porque a arena era lugar de quem era muito abastado e futebol não é feito para quem não tem dinheiro, ou, se mesmo assim desejasse entrar na arena, que escolhesse um ou outro jogo), a elevação dos preços das mensalidades das cadeiras, entre outros…

Fizemos campanhas medíocres em 2002, 2003 e francamente, em 2005 nosso time era ridículo. Sabemos que o vice da libertadores foi uma daquelas peças que o futebol prega. Em 2006, 2007, 2008, 2009 flertamos com a segundona. Aí ele saiu de cena covardemente.

Agora quer o clube na segunda divisão de novo (divulgar salário de jogadores numa hora dessas não é para isso?) para voltar como herói e não ser questionado. Eu não caio nessa. Não gostei da administração atual pois considero que o presidente não entende patavinas de bola e depois do tal do Ibiapina, acho que nosso clube virou uma piada nacional.

Mas temos que escolher alguém…

Peço a quem for votar que não se lembre apenas do brasileiro de 2001, do vice de 2004 e da libertadores de 2005. lembrem-se de tudo, do bom e do ruim.

Eu não quero voltar a ditadura.

Força, Atlético.



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