4 dez 2011 - 21h30

Mesmo com queda, não houve incidentes no estádio

Antes do jogo entre Atlético e Coritiba, havia uma preocupação muito grande com relação à segurança. A partida era decisiva e valia a permanência na Série A para o Atlético e uma vaga na Libertadores para o Coritiba. Além disso, o mais recente rebaixamento do Coritiba, ocorrido em 2009, terminou em uma pancadaria generalizada no Estádio Couto Pereira.

Por isso, as instituições responsáveis tomaram diversas medidas de segurança. O número de Policiais Militares destacados para a Operação Atletiba (1.200) foi o mais alto da história. O Atlético contratou seguranças particulares, as torcidas foram impedidas de entrar no estádio com instrumentos de bateria e as ruas do entorno da Baixada foram bloqueadas.

Dentro do estádio, nenhum incidente de violência foi verificado. O público do Atletiba foi de cerca de 18 mil pessoas. A torcida atleticana cantou e apoiou o time do começo ao fim. No final da partida, os gritos de protesto foram dirigidos contra o presidente Marcos Malucelli, que encerra seu mandato nos próximos dias.

No segundo tempo, a PM afastou os torcedores do Atlético que estavam mais próximos da divisa da torcida com o Coritiba. Tirando esse fato, não houve incidentes. Não houve invasão de campo, arremesso de objetos nem depredação do patrimônio do clube.

Incidentes na cidade

Se dentro de campo a torcida deu um exemplo de civilidade, o mesmo não se pode dizer do comportamento de algumas pessoas nos bairros de Curitiba. Até às 20h de domingo, a Polícia Militar do Paraná registrou 39 ocorrências envolvendo de alguma forma torcedores do Atlético e do Coritiba.

As ocorrências foram registradas desde manhã nas seguintes loclidades: Santa Cândida (06), Colombo (04), CIC (03), Sítio Cercado (03), Juvevê (02), Tatuquara (02), Olaria (01), Novo Mundo (01), Uberaba (01), Capão Raso (01), Pinheirinho (01), Cristo Rei (01), Centro (01), Parolin (01), Santa Felicidade (01), Rebouças (01), Atuba (01), Orleans (01), Alto Boqueirão (01), Fazendinha (01), Bairro Alto (01), Almirante Tamandaré (01), Avenida Iguaçu (01), Pinheirinho (01) e Novo Mundo (01).

Segundo a PM, nenhuma situação é considerada grave. A maior parte é de soltura de fogos na rua e de tumulto. Ao que se sabe, não houve nenhum preso.

Alguns desses casos podem não ser diretamente relacionados com confronto de torcidas, como explicou o Coronel Ademar Cunha Sobrinho: “Levantamentos feitos por policiais do 1° Comando Regional da PM junto às vítimas apontam que eles não sabem a autoria dos tiros, e também não atribuíram a autoria a torcedores rivais, portanto acreditamos que pode ter sido um acerto de contas e não briga de torcida, mas ainda será investiga para ver se há envolvimento ou não de torcedores”.

Na Praça Santos Andrade, uma viatura da PM atropelou duas garotas. “Nenhuma das vítimas, nem de tiros e nem do atropelamento correm riscos”, garante Ademar.



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…