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21 dez 2011 - 17h29

[Promoção Brasileiro 2001 – 10 anos] O Título de campeão: 2001

Acompanhei todos os jogos naquela reta final do campeonato brasileiro de 2001.

A odisséia começava já na hora de comprar o ingresso para os jogos. Nos jogos contra os bambis, eu cheguei às 9 da manhã. Contra o flu, a mesma coisa. Mas contra o São Caetano, no 1° jogo da final, cheguei às 8 horas da noite do dia anterior e a fila já estava na metade da quadra da Getúlio Vargas.

Nessas horas você fica conhecendo os personagens que ficarão para sempre guardados na memória do torcedor. Lembro como se fosse hoje, das amizades feitas na hora de ficar aguardando na fila, durante a madrugada. Tudo isso regado a um pouco de vodka e coca-cola, o famoso ‘tubão’ e histórias sobre o Atlético. Com toda a conversa, a madrugada se passou e a fila que se formava na frente das bilheterias não respeitava a galera que ficou a madrugada inteira esperando. Por isso, como um bom brasileiro, furei a fila, e não me arrependo, pois se ficasse onde tinha ficado de madrugada, não teria conseguido o ingresso para assistir ao jogo contra o São Caetano.

Já no dia do jogo, dia 16 de dezembro, cheguei cedo, lá pelas 10 da manhã, para ver o movimento da massa rubro-negra, tomando aquela ‘gelada’ para dar uma controlada no nervosismo e na ansiedade, que tomava conta de quase todo atleticano que estava presente neste inesquecível dia.

Após passarmos pelos bambis e pelos cariocas, não seria o São Caetano que iria tirar o nosso título. A confiança só aumentou com o primeiro gol, do Ilan. O time paulista mostrou que não foi à toa que chegou na final e ainda no primeiro tempo empatou o jogo. Naquele momento todo mundo estava ressabiado, mas acreditando que o título ainda seria nosso.

Veio o segundo tempo e os caras viraram o jogo já no começo. Um pequeno susto. Mas nada que abalasse a nossa confiança, pois tínhamos o matador das finais, Alex Mineiro, que empatou logo em seguida, fazendo explodir a massa rubro negra. Depois do gol de empate, a confiança do time voltou, empurrado pela torcida e o resultado não podia ser outro, a virada. O cara de novo, Alex Mineiro, fez o terceiro, e na minha opinião, o mais bonito gol da final. A galera foi ao delírio. E para finalizar, o pênalti em cima do Adriano Gabiru, que o Alex Mineiro, novamente, fazer o seu ‘hat trick’. O placar de 4 a 2, vitória, e a confiança estava do nosso lado.

No outro jogo era só o time jogar com o resultado debaixo do braço e que nada iria tirar o nosso título. E foi exatamente isso que aconteceu. Vitória rubro negra, no contra ataque, e gol do craque Alex Mineiro.

Explosão e delírio da maior torcida do estado. Campeão brasileiro de 2001.

Ao escrever o texto, ao descrever tudo o que passei, fico realmente emocionado e lembrar os gols, chega a arrepiar o corpo. Isso só irá sentir quem esteve nos jogos, lembrando do sufoco para comprar os ingressos e passar a madrugada para conseguir o ingresso da primeira final.

É essa a alegria de ser rubro-negro, torcedor do Furacão. Isso que nos faz ser tão apaixonados pelo nosso time do coração.



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