Era o início do ano de 2001. Mais um ano se iniciava na minha rotina de profissional da área da saúde, atleticano de coração e casado, sem muitas perspectivas mas animado por ser o primeiro ano do novo milênio. Porém, algumas parcerias surgidas na minha vida e o título brasileiro do atlético tornaram aquele ano inesquecível.

A primeira foi da minha tia Sonia, nunca me ligava com uma boa notícia, mas em maio, ela me ligou pra falar de um tal concurso no hospital militar para fisioterapeuta, que fiz e passei, e foram muitos anos bem vividos lá. Outra parceria foi com meu amigo e colega de profissão Willians, que também é atleticano, mas na hora me deu muita força pra passar pelas provas do hospital, enquanto eu o ajudava na decisão de mudar de cidade para uma nova empreitada em SC, sendo que ele está lá até hoje e muito bem.

Uma outra parceria foi do meu irmão de alma, e de atleticanismo, PC, que conseguiu pra mim um ingresso pra assistir Furacão X São Caetano na arena no primeiro jogo da final, pois cheguei 4 da manhã na fila e não havia conseguido nada.

E as 2 últimas e mais importantes parcerias foram da minha esposa Luciene, que sabendo da minha alegria de ter conseguido ingresso pra ir ver o furacão quase ser campeão, foi sozinha no casamento de uma grande amiga nossa que se realizaria as 17:00 daquele maravilhoso dia de 16 de Dezembro de 2001, deu uma ‘desculpinha’ por eu não estar lá e vibrou demais comigo depois quando estávamos comemorando num boteco os 4 X 2.

No jogo final, estávamos na praia e ela em momento algum se mostrou contra eu vir a Curitiba ver o jogo final e comemorar como louco o título brasileiro do furacão, e o detalhe é que ela não veio junto porque estava grávida de nossa filha.

Não só de um grande amor e de amigos, todo homem precisa de parceiros, e de um time de futebol. Naquele ano tive os melhores, e todos campeões.