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22 dez 2011 - 21h48

[Promoção Brasileiro 2001 – 10 anos] O maior presente da história

Como não associar Natal ao Atlético? Ainda não encontrei forma de dissociar uma coisa da outra e também nem quero. Todos os Atleticanos do mundo acordaram no dia 24 de dezembro de 2001 com apenas um pensamento: EU SOU CAMPEÃO BRASILEIRO!

Inesquecível. Durante todo o campeonato de 2001, jogos épicos. Como esquecer as goleadas fora de casa frente à Ponte Preta e Santa Cruz? Como não lembrar com lágrimas nos olhos do 6 x 3 no Bahia, com show de Kléber? Como esquecer daquela formação que jamais sairá da memória e da ponta da língua do Atleticano? Flavio, Alessandro, Gustavo, Nem, Rogério Correa e Fabiano. Cocito, Kleberson e Adriano. Kleber e Alex Mineiro. Claro que eu e você sempre fazemos questão de citar as participações especiais do reserva de luxo, Souza.

Muito mais do que um título, uma afirmação nacional de um Atlético que ousava estar entre os “grandes”. Não se intimidava com cara feia, nem com camisa de times do eixo. Passamos por cima de todos e levantamos o caneco com números impressionantes.

E o gostinho de ter acompanhado tudo isso de perto, de mãos dadas com o Trétis? Isso sim enche o peito de orgulho. Ficar mais de 6 horas em pé num fila, pra gritar, sofrer e chorar pelo Atlético numa semi-final de campeonato é algo que eu faria mais 50 vezes. E quando mesmo assim, o ingresso esgota antes de você comprar? Aí então, você “fica rico” e compra de cambista. E valeu muito a pena. Contarei para meus netos que no ano de 2001, um sujeito chamado Alex Mineiro fez 8 gols em 4 jogos.

Comentarei ainda com o pequeno que esse Alex fazia dupla com uma lenda chamada Kleber, sujeito simples, polêmico e goleador. Falarei também de Kleberson, o rapaz humilde que batia na pelota com ambas as pernas, dependendo da necessidade. Um abuso de categoria. Dividia ele, espaço com um rapaz devagar com as palavras, mas rápido com a bola nos pés. Gabiru com seu jeito único de correr mexendo os ombros de forma engraçada era o motor daquele time. Mais atrás, ainda comentarei com meu futuro netinho sobre um rapaz chamado Cocito. Sujeito com garra, vontade e tesão em vestir a camisa que só se veste por amor. Na cozinha, Gustavão com larga história vitoriosa no Trétis, Rogério Correa que viria a ser vice-campeão Brasileiro 3 anos depois e o capitão Nem, sujeito da old school, xerife até a raiz dos cabelos que não tinha.

Com certeza, no ano de 2001 toda a nação rubro-negra se comportou muito bem no decorrer do ano. Só isso explica um presente tão grande que fora deixado pelo velho Noel em nossos corações. Obrigado Papai Noel! Obrigado guerreiros que honraram nossa camisa! Obrigado Clube Atlético Paranaense por fazer parte da minha vida!



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