Se a torcida fosse ouvida sobre a preferência, se levasse em conta a real necessidade do Clube, se atinasse para o aspecto econômico e financeiro… a decisão teria sido Vila Capanema.

Mas a decisão foi pelo Couto Pereira. Afinal, opinião da torcida, necessidade e finanças do Clube, nunca antes foram preocupação do Presidente recém eleito. Porque o seria agora?

Porém, definido o Couto Pereira como a melhor solução, malgrado as ressalvas acima, qual a atitude a ser tomada?
A urbanidade, o bom caráter, a boa índole e, sobretudo, a decência, recomendariam procurar o Presidente do Coritiba para viabilizar a pretensão.

Todavia, frontalmente contra tais princípios (o que não surpreende pois ou nunca os teve ou nunca os exercitou) agiu da forma com agiu, no seu frenesi habitual.

E antes que qualquer marionete idólatra (ou seria idólatra marionete) se assanhe em querer justificar tamanha insensatez, indago-lhe: sendo você proprietário de um imóvel e sem intenção de locá-lo, como se sentiria e reagiria se lhe quisessem obrigar a alugá-lo, impor o inquilino, forçar o aluguel?

Ainda no início da campanha eleitoral articulei nesse espaço sob o timbre ‘Nunca Além de Campo Largo’ advertindo aos incautos idólatras do raivoso caudilho sobre a repercussão negativa que os arroubos de prepotência e arrogância causavam a imagem e ao nome do Clube. Tal como agora inexoravelmente estão a causar perante torcedores e dirigentes dos demais Clubes. Não sem razão pois que a PHILCO cuidou logo de ‘cair fora’ tal qual já o fizera a Kyocera em situação semelhante.

Lamentavelmente, no entanto, preguei no vácuo. Enquanto os vascaínos se rejubilam terem se libertado de vez de Eurico Miranda, ei-nos aí a vivenciar o suplício de tão escabroso retorno.