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3 fev 2012 - 16h05

Atitudes que resultam em tragédias

Roleta ‘russa’ é o absurdo em que se tornou a travessia do Parque Barigui até o ‘ECOESTÁDIO’ JMalucelli.

Ontem tive o desprazer de fazer aquela travessia, das duas pistas, sim das duas pistas.

Após alcançado o intento de chegar são e salvo do outro lado me dirigi a um policial (não fui o único) para buscar ajuda.

A intenção era sensibilizar os policiais no sentido de que o aparato policial fosse utilizado para apoio humano na travessia.

Fui informado que esta situação deveria ser resolvida pelo presidente do Clube Atlético Paranaense. E nenhum policial coordenou, ou ajudou, ou facilitou a travessia de pessoas.

Por outro lado, hoje no programa da Joice na Band News ouvi a descarada mentira do coordenador de segurança daquele setor ‘o policiamento foi disponibilizado para ajudar as pessoas’.

Pessoa inabilitada para fazer parte da coordenação de pessoas que tratam com o público.

Voltando aos fatos, me indignei com a situação e falei que estaria escrevendo para o Comando Militar para primeiro denunciar o tratamento dado ao ser humano e segundo que iria também alertar sobre a situação precária dos soldos e das famílias dos militares. Ontem escrevi e-mail para secretaria de segurança do estado do Paraná.

Antecipei minha saída do estádio. A noite recebi a ligação que anunciava com pesar o falecimento e um jovem promissor atropelado no local.

Jovem promissor que morreu no local que deveria ser o altar da vida, do esporte, da saúde.

Vamos aos fatos: local muito complicado para realização de jogos, estádio que não condiz com o tamanho do Furacão. A tragédia anunciada poderia ser muito maior. Para quem presenciou as barbaridades de alguns motorista que passam por ali em alta velocidade. Outro fator que poderia ter complicado ainda mais foi a enorme quantidade de jovens e até crianças passando por ali.

Assim, se eu nos meus 56 anos de idade tive dificuldade em atravessar, imaginem jovens, muitos jovens atravessando aquele local ao mesmo tempo.

Vamos analisar pelo lado do motorista que vem no sentido de Ponta-Grossa/Curitiba a 120 km por hora. O que pode acontecer? Infelizmente nada pude fazer para salvar uma vida, fiz o que me cabia (outros fizeram) naquele momento. Dialoguei com um policial. (Já ouvi que a justiça é surda e agora a segurança também?). É por uma questão de princípios que denuncio esta situação. É importante tomar uma decisão para dar cabo nesta condição.

Vamos dizer um basta a mortes absurdas de inocentes!!!

Outro absurdo, é o posicionamento de clubes da cidade de Curitiba que mesmo em situação precária e de enormes dividas não percebem os ganhos financeiros que podem auferir com a cessão financeira de seus estádios. Empresários do futebol?

É com pesar. Meus sentimentos a família Atleticana e a família do André.



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