18 fev 2012 - 18h17

Atlético emperra em Arapongas e perde a invencibilidade

O Atlético foi até a cidade de Arapongas na tarde deste sábado de carnaval para enfrentar os donos da casa no Estádio José Chiapin, também conhecido como Estádio dos Pássaros.

Sob forte calor, o jogo iniciou com ambos os times se estudando, trocando passes no meio de campo e sem grandes lances incisivos.

Aos 12 minutos o técnico Juan Ramón Carrasco viu-se obrigado a realizar a primeira modificação no Atlético. Em disputa de bola pelo alto, o atacante Bruno Mineiro recebeu uma pancada na nuca e caiu desacordado em campo. O jogador recebeu atendimento ainda no gramado e teve de deixar a partida imobilizado. Em seu lugar entrou o meia Marcinho.

Com muita dificuldade de encontrar espaços em campo, o Atlético viu o meia Edu Amparo, do Arapongas, abrir o placar em um chute de rara felicidade, aos 17 minutos. O camisa 10 carregou a bola pela intermediária e bateu de longe. A bola encobriu o goleiro Rodolfo, ligeiramente adiantado, e ainda bateu no travessão antes de entrar. Pela primeira vez o Atlético saiu atrás no placar neste Campeonato Paranaense.

Com a desvantagem no placar, o Furacão apertou a marcação para roubar a bola ainda no campo de defesa do Arapongas e sair em velocidade. Com a pressão rubro-negra, os donos da casa passaram a errar muitas passes e a cometer faltas duras para parar o contra-ataque atleticano. Maicon, Edu Amparo e Douglas foram advertidos com o cartão amarelo.

Mesmo pressionando, o Atlético tinha dificuldade em trabalhar as jogadas mas, aos 35 minutos, em lance de bola parada, o empate finalmente veio. Martín Ligüera cobrou escanteio, o goleiro Vítor saiu caçando borboleta e a bola sobrou para Marcinho escorar de cabeça e igualar o marcador.

O primeiro tempo seguiu sem maiores lances de perigo e as equipes foram para os vestiários com a igualdade no placar do Estádio dos Pássaros.

Para o segundo tempo o técnico Carrasco promoveu a entrada do atacante Léo, que fez sua estreia com a camisa do Furacão. O jogador entrou no lugar de Ricardinho, que assim como a maioria da equipe, fez um primeiro tempo apagado.

Mudou o lado, mas não mudou a dificuldade do Atlético em criar as jogadas e sair da marcação do Arapongas. Com os desfalques de Pablo e Manoel, o sistema defensivo do Atlético sofreu com as improvisações realizadas por Juan Carrasco. Renan Foguinho e Bruno Costa, ambos fora de seus posições de origem, demonstraram muita dificuldade e bateram cabeça no posicionamento, dando muitos espaços para a equipe comandada pelo técnico Darío Pereyra.

Aos 11 minutos o meia Marcos Tora ingressou na área do Furacão, cortou para o meio e bateu a direita de Rodolfo. A bola tirou tinta da trave. Aos 21, porém, o Atlético não teve a mesma sorte. Após troca de passes dentro da área atleticana, Paulo Moraes bateu colocado e deixou o Arapongas novamente na frente do placar.

O Furacão só conseguiu assustar o goleiro Vítor aos 32 minutos do segundo tempo. Harrison cobrou escanteio e o zagueiro Gustavo desviou, obrigando o arqueiro a se esticar todo para evitar o gol. Daí em diante o Atlético não conseguiu sequer um bom chute a gol e nem em jogadas de bola parada conseguiu levar algum perigo à meta adversária.

As improvisações, falta de peças de reposição e absoluta falta de inspiração na tarde desde sábado decretaram a primeira derrota do Furacão no Campeonato Paranaense.

O time volta a campo na quarta-feira de cinzas, quando enfrentará seu principal rival no clássico Atletiba, que será disputado às 19h30, na Vila Capanema.

%ficha=886%



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…