Pontuais

1 – BNDES não é dinheiro público. É empréstimo. Se não, poderíamos dizer que boa parte das empresas privadas brasileiras (nas quais se inserem algumas redes de TV e de jornais) também foram beneficiada com dinheiro público. Se não pode aqui, não pode também bancar as demais empresas.

2 – Potencial construtivo não é dinheiro público. É um direito construtivo sobre um imóvel. Caso contrário, também não se poderá construir “algo” no terreno do pinga-pinga, pois lá também os pretensos interessados irão querer aproveitar o potencial construtivo. Se não pode aqui, não poderá lá também.

3 – Os recursos subsidiados do PAC, que irão beneficiar as cidades sedes da COPA, só virão se ocorrerem jogos em Curitiba. Caso contrário, além de perderem as benesses dos recursos, irá demorar um prazo maior. E dá-lhe povão espremido nos transportes coletivos. Quem arcará com o ônus? O CAP ou a comunidade?

4 – O custo para a sociedade terá retorno certo a todos do trade turístico curitibano (sejam atleticanos, paranistas, triestinos ou #X#%@)

4 – A contrapartida do CAP já está sendo paga. Como ficam as despesas de mudança de estádio. Entre locação, placas, torcida, bares, etc (serão pelo menos 30 jogos em 2012), quanto irá custar? Além de demolição, etc……

No fundo a questão deixou de ser técnica. Virou política e “passionalmente clubística”. Este, infelizmente, não foi previsto pelo MCP (pelo menos nesta intensidade). Então, devolvamos aos políticos.

A eleição se aproxima. Se até lá não viabilizar a construção, que a torcida rubro-negra (que é a grande maioria de Curitiba conforme todas as pesquisas) faça um ”mutirão”, se mobilize e lembre a todos quais foram os “pais” que não assumiram suas partes. NÃO VOTEM NELES. Se o Ducci não se eleger em Curitiba, o Richa será carta fora do baralho em 2014. “GAME OVER”

Lembrem-se: políticos sobrevivem a criticas, mas não à falta de votos.

P.S. Arbitro de fora já.