Tranquilo para as finais
Como o título desta, estou tranquilo para as finais deste campeonato de m…. paranaense.
O regulamento é interessante e poderá nos favorecer.
Evocando o espírito de Elba de Pádua Lima, o Tim (*), digo que se pudéssemos extrair algo de positivo no último Atletiba, não conseguiremos perder novamente para os verdes.
Basta a mobilização que deve envolver diversos segmentos de atleticanos em prol do grupo que nos representa em campo, como já tivemos nos elencos vencedores dos estaduais de 83 (excluo o de 82 pois aquele time ganharia mesmo com um brigando com outro), 85, 88, 98 e 2001, para simplificar o recado.
Quem conhece a história destes certames sabe do que estou falando.
Alguém com identidade atleticana além dos dirigentes remunerados deve encostar no Carrasco (seria este o MCP em pessoa ?) e em determinados jogadores, fazendo a equipe somente jogar bola, motivados para os embates e quebrar a empáfia e a pseudo-segurança dos xoxas e todo o seu repertório de maldades.
A torcida tem a escalação na ponta da língua, com uma pequena variação aqui, outra acolá.
O Atlético que queremos ver é feito pela melhor mão-de-obra disponível, como se monta um time em campinho de terra batida: os melhores técnica e fisicamente, e pronto !
Temos futebol e gente qualificada para produzir os resultados que interessam em cima do adversário, fazendo algo parecido com o que o Guarani fez contra a Ponte Preta agora à noite.
Ao assistir a – boa – partida, imaginava que a Macaca possuía um time em tese mais qualificado do que os bugrinos, mas ledo engano, a vitória esmeraldina de virada amassando o rival em seu próprio campo, com muitos jogadores desconhecidos, colocaram uma nova ordem nas coisas, uma decisão contra o Santos que fez o que bem quis dos bambis, mais uma vez.
Aliás, é bom prestar a atenção nesta equipe bem arrumadinha do Guarani, que tem jogadores que se destacam: Oziel ( lateral direito dos bons); Neto (um quarto zagueiro que cairia bem por aqui); Danilo Sacramento (camisa 8, mas canhoto pois a 10 é do veterano Fumagalli, machucado ao início do Dérbi Campineiro) e um tal de Fabinho, ponta esquerda daqueles, como nos bons tempos. E o técnico é o velho conhecido Vadão.
(*) Tim (Elba de Pádua Lima), apesar de mais identificado com o Coritiba também teve passagens pelo o que se denominava Trio de Ferro da capital (os dois já sabidos mais o Ferroviário), e era um estrategista, sabendo como poucos montar a melhor equipe com o material humano disponível e a eficaz a leitura do adversário, fazendo seu time jogar com inteligência e vocação para o resultado.