10 maio 2012 - 1h54

Arbitragem foi mais uma vez conivente com a violência

A equipe atleticana, mais uma vez, precisou suportar uma arbitragem conivente com a violência na partida contra o Cruzeiro, nesta quarta-feira (9), pela Copa do Brasil. O árbitro Elmo Resende Cunha, se por um lado agiu corretamente ao expulsar o meia Roger por ter simulado um pênalti inexistente, por outro deixou de aplicar a regra em diversos lances violentos por parte da equipe mineira.

O lance mais polêmico ocorreu por volta dos 20 minutos do segundo tempo. Com a partida empatada por 1 a 1, o Cruzeiro precisava marcar no mínimo mais dois gols para ficar com a vaga nas quartas de final e a equipe, nervosa e com um jogador a menos, abusava nas faltas. Foi nesse contexto que Souza atingiu violentamente o lateral-esquerda Héracles, que saiu do campo sentindo tonturas após o lance e mal conseguindo andar. O jogador cruzeirense, que já tinha cartão amarelo, sequer foi advertido pela arbitragem.

A reação da arbitragem à pancadaria lembrou os tristes episódios de 2007, contra o Grêmio, quando Alex Mineiro e Claiton também foram vítimas de agressões adversárias em campo que passaram impunes. Alex foi chutado no rosto por Tcheco, na partida realizada no estádio Olímpico, em 28 de julho daquele ano, válida pelo primeiro turno do Brasileirão, que terminou empatada em 1 a 1.

No jogo de volta, realizado em 31 de outubro, na Arena, o Atlético pôs os gaúchos na roda e venceu por 2 a 0, com um golaço do “Predador” que, após a partida, foi covardemente agredido na sala de imprensa.

Claiton mostra as marcas da maldade [foto: Roberto Souza/site oficial]


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