Mentira tem perna curta
Durante estes dias após as partidas já realizadas pelo nosso amado Clube Atlético Paranaense, passei o dia pensando na questão extra campo. Onde as notícias que apareceram foram sobre desvinculação de jogadores a mando do Presidente Administrativo do Clube, um técnico que aposta alto em suas convicções, mas que os resultados apresentados acabam sempre em nada, um time que padece de uma formação de conjunto e para alguns jogadores de uma boa condição técnica.
Se o nosso foco principal fosse o futebol, hoje estaríamos campeões do paranaense e um dos semifinalistas da Copa do Brasil. Mas o atual foco principal da nossa Presidência Administrativa é ficar divulgando cartas de protesto sobre a índole do Presidente Administrativo do CFC, e aproximando ainda mais o clube do muro das lamentações dos fracassados, cujas promessas de campanha estão se tornando vazias e incoerentes pelo desenrolar da nossa jornada até a data presente.
Como torcedor atleticano estou profundamente triste pelo que se realizou até o momento. Dei um tempo para que as coisas fossem se encaixando e tive a compreensão de somente fazer uma manifestação mais contundente contra o modo operacional do Carrasco após o término do campeonato paranaense e Copa do Brasil. Uma observação: sito o campeonato paranaense em minúsculo pelos equívocos cometidos pelos nossos capacitados árbitros e bandeirinhas, que foi uma vergonha em campo no mínimo para não ser descortês em uso de palavras indecorosas sobre suas atitudes no gramado.
Fora isso, a ajuda do Carrasco em promover mudanças em todos os jogos, que sempre tem uma formação completamente diferente da outra. Um exemplo típico de sua falta de bom senso ou de invencionices que até já rendeu a ele o título de professor Pardal das Araucárias, é o jogo do Joinville, onde a impressa elogiou a postura do time em campo com Paulo Baier em sua posição original e Ligüeira ao seu lado. Era outro time que faziam a obrigação de bem representar as nossas cores e a nossa tradição.
Bem diferente do jogo contra o Palmeiras que pareceu um bando em campo perdido no meio de um tiroteio que não levamos uma goleada, pela falta de qualidade do adversário que só nos venceu porque conseguimos ser mais uma vez pior que eles. E isso não desdém de derrotado e sim a sensação de um torcedor que está sendo iludido a muitos e muitos anos pela cúpula atleticana.
Deixo aqui o registro da minha indignação contra as posturas da atual direção do Clube Atlético Paranaense, que continua a promoção do vexame de uma Nação Rubro Negra apaixonada e fiel ao Clube, mas que já dando mostras do desgaste emocional e abandonado os gramados para esperar o golpe final.
Infelizmente hoje é difícil de achar um atleticano que esteja emocionalmente equilibrado o suficiente para aceitar por mais algum tempo está situação sem que haja emergencialmente uma postura de comportamento internamente no Clube partindo de ambas as Presidências até o mais baixo cargo, como também de jogadores que vem para o clube passar férias remuneradas e polpudas sem rederem o esperado pela torcida.
Para mim o que se fez até o momento já foi o suficiente em erros com postura amadora e infantil, e minha posição é da mudança radical de pensamento, comportamento e direcionamento de objetivo. Que passa a não ser mais a Copa que nos está embutindo um desgaste enorme e sim o futebol do clube que foi jogado em algum lugar no CT do Caju pela cúpula atleticana que não é de hoje, mas, inclusive das gestões passada da MCP e MM que no fundo são bastante parecidas com uma única diferença a da MCP atira para tudo quanto é lugar e a do MM ficava igual à avestruz, com a cabeça no buraco.
Chega para mim e peço o respeito destes novos dirigentes do Clube Atlético Paranaense, há torcida atleticana que acreditou em suas palavras de um CAPGIGANTE, mas até o momento vem se transformando em um CAPINEXISTENTE para nós surrados e desrespeitados torcedores.
Queremos o obvio de um time de futebol. Uma equipe qualificada e competente. É só isso e nada mais.