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A maior conquista do currículo do mineiro Ricardo Drubscky de Campos, 52 anos, é o título do Campeonato Brasileiro da Série D de 2011, no comando do Tupi de Juiz de Fora. Os outros dois títulos dele foram o Campeonato Paraibano de 2002, pelo Botafogo, e o Campeonato Mineiro do Módulo II de 1997, pelo Ipatinga.

Formado em Educação Física, Drubscky vive o dia-a-dia do futebol há mais de trinta anos. Notabilizou-se pelo seu trabalho nas categorias de base. Na formação de talentos, exerceu cargos importantes nos principais clubes de Minas Gerais (Atlético, Cruzeiro e América).

Em 1996, assumiu o comando técnico do Mamoré, de Patos Minas, sua primeira experiência como treinador de um time profissional. Investiu nessa carreira até 2003, tendo passado sobretudo por equipes mineiras, com raras experiências fora do estado (Araçatuba em 99, Botafogo da Paraíba em 2002 e Caxias em 2003).

Em 2003, aceitou um convite para voltar a trabalhar nas categorias de base e ficou por cinco anos afastado da função de técnico. Teve uma breve passagem pelo Ipatinga, em 2008, e aí veio o convite para comandar a base do Furacão, em 2008.

Mas o desejo de trabalhar como técnico de time profissional sempre falou mais alto. “Eu estou literalmente correndo atrás dos meus sonhos. Me sinto capacitado para trabalhar em algumas áreas do futebol, entre elas a gestão esportiva. Mas o interesse pulsa forte dentro de mim que é a vontade de estar à beira de campo. Tenho 20 anos da minha carreira como treinador. Acho que está na hora”, confessou Drubscky em uma entrevista ao site oficial do Atlético há dois anos.

Desde que deixou a supervisão das categorias de base do Furacão para retomar o projeto de ser técnico, Ricardo Drubscky já passou por três clubes: Monte Azul, Tupi e Volta Redonda.

O trabalho de maior sucesso foi no time de Juiz de Fora. Comandou a equipe desde o início da competição e atingiu 64% de aproveitamento em 16 jogos.