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A semana de treinamentos mal começou, mas dificilmente o Atlético sofrerá mudanças radicais na equipe que enfrenta o Ceará no próximo sábado, em Fortaleza. O técnico Ricardo Drubscky tratou do assunto logo após o jogo contra o Goiás, em Paranaguá. Segundo ele, algumas questões precisam ser corrigidas, mas a substituição de muitos jogadores não seria benéfica.

“Foram seis mudanças em relação ao último jogo e quatro mudanças em relação ao penúltimo. Então, teve mudança. O que nós estamos precisando é desenvolver um padrão de jogo. E esse padrão de jogo é de toque de bola, de ofensividade, de agressividade, de marcação forte, como a gente está acostumado a ver no Atlético. Isso vai demandar tempo”, afirmou.

O uruguaio Juan Ramón Carrasco, antecessor de Drubscky, ficou marcado pelas constantes alterações na escalação. Mesmo podendo contar com os jogadores para a partida seguinte, Carrasco costumava trocar os atletas, especialmente os do sistema ofensivo. Apesar de não ter feito referência expressa a Carrasco, Drubscky deixou claro que sua filosofia de trabalho é bem diferente: “Agora, não vou fazer alterações porque senão eu crio um clima muito inseguro aos jogadores. E mesmo porque eu não desgostei de tudo. Nós tivemos coisas boas. Agora, sem dúvida nenhuma, não vou aqui enganar o torcedor, que falta, a gente precisa apresentar coisas melhores. Mas é com paciência, uma paciência estratégica”.