A palavra imortal em um de seus significados é “Aquilo cuja lembrança permanece na memória dos homens: glória imortal.”.

O significado de imortalizado é “se tornar imortal na memória dos homens”.

Comparando as duas expressões temos a síntese do significado da palavra “Que não está sujeito à morte” e “Que se admira através dos séculos”.

O MCP se tornou isso na memória dos torcedores atleticanos, inclusive na minha. Uma pessoa que através dos tempos será lembrado como um dos Presidentes do Clube Atlético Paranaense que o transformou em um gigante nacional. Mas entre a nossa memória que foi o seu início a frente do clube em 1995 e atual gestão, o tempo está apagando e dando outro contexto a está lembrança agradável. O atual contexto é de um cidadão totalmente bitolado em seu pensamento que o nosso atual patrimônio ou aquele que não foi dado como garantia de empréstimo ao BNDES, nos garantirá a subida para a Série A.

Só que estas garantias não existem mais, porque hoje não mandamos os nossos jogos na Arena e sim em Paranaguá que fica distante aproximadamente 100 km da capital. Isso não é nada agradável e muito dispendioso para a torcida e para o clube. É a sensação que ao invés de sermos beneficiados estamos sendo punidos. E nem vou colocar aqui a condição dos nossos “co-irmãos”, pois já era sabido que iriam criar estas dificuldades e acredito que independente de quem fosse o nosso Presidente. Pois lá o mal é a inveja. Mas apoiei está decisão de jogar em Paranaguá pelos diversos atributos favoráveis. Como torcida local, distância entre a capital e a cidade que nos recebeu, mas o custo está sendo alto pelo ingresso cobrado como na Arena e sem atrativo algum para o torcedor simpatizante do Clube Atlético Paranaense no valor do ingresso cobrado. Pode ser Paranaguá a nossa salvação ou o nosso purgatório. Vai depender os nossos dirigentes, que só irá acontecer depois que arrumarem a casa que continua bagunçada.

Agora fica a critério do MCP a sua continuidade na imortalidade da memória dos atleticanos, como sendo o Presidente que nos colocou na vitrine do mundo com os feitos da realização da Copa, do retorno a Série A e com um patrimônio garantido e não amarrado a condições de cauções, já que no seu pensamento, isso será uma conta paga com prazer pela torcida. Que acredito nisso, independente do modo operacional do MCP. Pois nenhum atleticano irá deixar a Baixada nas mãos de outros.

Mas a história é um registro eterno e sem correção. O que se faz, fica para sempre e, portanto o MCP tem que começar a refletir sobre suas ações que não estão condizentes com suas palavras de estou “mais maduro”, “mais sábio”, “o futebol ficará nas mãos dos que entende, pois eu não entendo de futebol” e etc…

Nós torcedores estamos aguardando está virada para imortalizá-lo, como foi imortalizado Jofre Cabral em sua frase “não deixe o Clube Atlético Paranaense morrer”, o Goleiro Caju com suas apresentações impecáveis, o Ziquita nos quatro gols contra o Colorado em menos de cinco minutos e outros que fizeram a sua passagem pelo clube com mais ou menos esplendor que você realizou desde 1995. Depende de você, para que o torcedor atleticano o memorize como imortal ou como um ditador.

E isso quem fará o juízo não somos nós no presente e sim os futuros torcedores atleticanos. Como hoje é Jofre Cabral, Caju e Ziquita. Os verdadeiros imortais do Clube Atlético Paranaense.