É o fim da picada
Eu prometi que não iria escrever para esta coluna, porém como bom atleticano não resisti, eu não aguento mais ver o meu time pelejar, jogar com tanto desanimo e desorganização, um time que depende única e exclusivamente do Paulo Baier, um time que esta sendo a toda hora ironizado pelo nosso maior rival.
Eu assisti o jogo do Atlético contra o Ceará e depois que terminou o jogo, juro que chorei, eu vi exatamente o retrato do que foi o Atlético no ano passado, um time sem emoção, um time sem coração,um time sem vibração, um time sem ataque.
No momento em que mais precisamos de algumas pessoas experientes em todos os sentidos, somos obrigados a aceitar um técnico de time da terceira divisão, um técnico em início de carreira, com pouca vivência futebolística, uma verdadeira aposta por parte dos nossos dirigentes, ou seja, como tudo que esta ocorrendo no furacão, um investimento barato.
Por que não garimpar nos times da série A alguns jogadores que nos possam ser úteis, que não sirvam para jogar na série A, mas que possam se tornar heróis na série B jogando pelo nosso glorioso time.
Num mercado tão vasto, tão amplo, será possível que estes incompetentes dirigentes que se dizem atleticanos, aliás que até a presente data não demonstraram terem algum tipo de competência pois não conseguímos jogadores que se encaixem no nosso esquema de jogo, seja qual esquema tático for, 4X2X2; 4X3X3; 3X5X2, etc.
Parece brincadeira, mas ver um Fernandão, ao estilo Nieto jogando, um Edgar Junio, limitadíssimo, um Pablo, como bem sabemos, o passe pertence ao sábio MCP, portanto com a obrigação de jogar seja bem ou mal tem que estar no time, nós realmente temos que chorar e chorar muito.
E o que é aquilo, a nossa defesa mesmo jogando, com dois volantes na frente e se, continua jogando em linha e se oferecendo para levar gols absurdos, gols de jogadores totalmente desconhecidos no cenário nacional, que acabam naquela partida se tornando heróis.
Pobre Atlético, é o fim da picada o que esta acontecendo, dá a nítida impressão que o nosso diretor de futebol não entende nada de futebol, então com tanto estudo como ele diz ter, vá ser diretor de time de vólei, quem sabe se de melhor, mas que não fique ocupando lugar, só para atrapalhar.
O que fazer então, em primeiro lugar, contratar o técnico Caio Júnior, um sonho antigo do Atlético que me parece,esta a disposição no mercado, uma pessoa experiente e conhecedora do futebol, inclusive com um bom relacionamento com a nossa mediocre imprensa.
O técnico Ricardo com sobrenome estranho pode continuar no clube, treinando o nosso time sub-23, ali ele pode ter todo o tempo do mundo, para chegar num time ideal, colocar em prática as suas teorias da relatividade, teoria de Darwin e todas as que queira aplicar a longo prazo.
Com certeza, procurar garimpar jogadores nos times da série A que estejam a disposição, prontos para jogar, que já fizeram pré-temporadas nos seus times de origem e que se encaixem na filosofia atual do nosso dirigente iluminado, o todo poderoso narcisista, símbolo maior do autoritarismo, por enquanto da intransigência, ‘da cabeça dura’, melhor dizendo da plena ignorância, pois todos nós sabemos que o um grupo de futebol é um todo e não uma só cabeça, seja do Sr. MCP ou do Paulo Baier.
Eu fico pensando se eu que amo o Atlético, chorei no final do jogo contra o Ceará, qual será, então, que foi a reação dos netos do Sr. MCP, que segundo comentários do mesmo, tinham pedido ao vovô, antes das eleições, a volta do mesmo, como presidente, para salvar o time.
Se for preciso, vamos convocar uma assembleia extraordinária dos sócios e imitar o Paraguai, com a destituição do Sr. MCP, porém com a formação de um Comissão de sócios torcedores para presidir o Clube, inclusive com a participação direta de membros das torcidas organizadas.
Senão, pode ter certeza, será o fim da picada!