10 ago 2012 - 20h39

Petraglia fala sobre Arena, gestão e futebol

O presidente do Conselho Administrativo do Clube Atlético Paranaense, Mario Celso Petraglia, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (10), no Radisson Hotel, em Curitiba.

Petraglia iniciou a coletiva fazendo uma apresentação sobre como recebeu o Clube em janeiro deste ano, falou sobre o caso envolvendo o jogador Morro Garcia, respondeu acusações da última gestão e explicou sobre os projetos da Arena para a Copa do Mundo.

No final, respondeu a perguntas da imprensa.

Confira abaixo a descrição dos principais momentos da apresentação e entrevista coletiva:

Comunicação
“Toda nossa comunicação é feita através do nosso site, que é a voz do Clube. De tempo em tempo estamos programando e planejando estar com vocês. Infelizmente esse semestre foi muito complicado e difícil. Principalmente por causa da inviabilidade dos recursos para nossa Arena e felizmente agora tudo está se encaminhando”.

Objetivo da apresentação e entrevista coletiva
“Viemos com o objetivo exclusivo de informar a situação que recebemos o nosso Clube. Esse semestre foi difícil, mas se examinarmos como recebemos, como estamos e como entregaremos, mostraremos a melhora do Clube. É importante deixar bem claro que a nossa chapa, CAPGIGANTE, tem o objetivo de concluir a Arena para a Copa. Trabalhamos muito em 2007 para Curitiba ser a cidade sede da Copa do Mundo, que é o maior evento esportivo”.

Volta ao Clube e votações no Conselho
“Recebemos muitos pedidos de conselheiros, sócios e torcedores, para retomarmos o projeto que iniciamos em 1995. Voltei para ajudar, com a minha experiência, para concluir a Arena. Nós nos candidatamos e, além dos Conselheiros que estavam na gestão anterior, que nos ajudaram em maio na solução da Arena, para não ser entregue na mão dos empreiteiros, tivemos o apoio de muitos atleticanos. Vencemos aquela batalha contra as empreiteiras e depois, em julho, tivemos a escolha, com 80% dos votos válidos, da auto-gestão para as obras. Então, estamos mais do que voltados e unidos para cumprirmos as propostas do CAPGIGANTE.

Estrutura do clube
“Estamos querendo modernizar o nosso parque de tecnologia. Desde que deixamos o Clube, nenhuma máquina foi trocada. É um parque de dinossauro tecnológico. Lamentavelmente nós iniciamos dentro dessa estrutura clássica. Hoje, estamos com duas diretorias de futebol. Criamos a diretoria do Sub-23 e Profissional e a diretoria de formação de jogadores.

Projetos da Arena e início das obras
“Os projetos não condiziam com exigências da FIFA e do Clube. Tivemos o início das obras marcado para 4 de outubro e não começamos. A qualidade dos projetos não permitiam. Tivemos que contratar outra empresa e fazer outros projetos. Infelizmente, deveriam ter contratado os mesmos engenheiros e empresas que fizeram a primeira parte. Essas empresas que fizeram os primeiros estudos e projetos dos cálculos estruturais não foram as mesmas. Isso também foi uma das razões do início das obras não acontecer na velocidade que nós gostaríamos”.

OAS
“A OAS teria todas essas vantagens que o Atlético está tendo e ainda propôs 20 anos de co-participação, com 50% de todas as receitas, inclusive bilheteria. Criamos a CAP S/A para ser essa grande empreiteira. Se não fosse dessa forma, a obra custaria no mínimo 100 milhões a mais”.

Desapropriações
“Infelizmente não tínhamos condições de construir com aquelas casas. Antes de eu sair do Clube, o Atlético Paranaense fez uma oferta de comprar todas aquelas casas, com o valor de mercado e uma bonificação. Os moradores se reuniram. Tinha um mais revoltado. Pediu duas vezes e meio o valor que tínhamos ofertado. Não tínhamos condições. Claro que não é bom, que não nos sentimos bem, tendo que desalojar algumas famílias. Estão sendo pagos pelos valores reais. Tivemos que usar aquelas poucas propriedades, senão a FIFA não aprovaria o projeto. Todas as desapropriações já foram executadas pela Prefeitura. Mais da metade, são treze no total, a Prefeitura já está nos repassando a posse. Vamos iniciar a demolição delas. Os mais difíceis estão sendo os prédios. Fizemos um acordo amigável pela desocupação. Queremos pagar a avaliação da CEF e da Prefeitura. Estamos negociando, em fase final de valores. Alguns proprietários entraram com liminar para que não houvesse desapropriação, mas o Tribunal não concedeu.

Cobertura retrátil da nova Arena
“Como estão construindo novas Arenas para Copa, nós ficaríamos sendo uma das 15 modernas e fora do eixo Rio-SP. Então criamos a tampa do Caldeirão. Fui alvo de chacota, da oposição. Digo oposição porque nós éramos situação e fomos traídos por aqueles que estavam lá. Seremos a única arena da América do Sul que terá uma cobertura retrátil. Teremos jogos e shows sem o risco de serem cancelados, pois o clima de Curitiba todos conhecemos. Tivemos que, em função da cobertura de vidro, reforçar muito a estrutura metálica. Aproveitando esses reforços e a economia de telha, estamos vendo uma forma de subsidiar os recursos necessários, que são muito poucos em função dessa tomada de decisão. Nosso projeto de viabilidade está muito flexível para que sejam ajustados os números. Garanto que o custo é muito menor que todos pensam. Inauguraremos, se estiver chovendo ou sem chuva. Ainda não temos (imagem), porque é um projeto. Tem um pedido do Ministro para que a tecnologia seja nacional. Estamos trabalhando para que o país absorva essa tecnologia”.

Aumento de capacidade
“As torres que inicialmente ficariam, as duas da frente e as duas de trás, não existirão mais. Eliminaremos todos os pontos cegos. A capacidade ficará próxima de 45 mil lugares. Estamos esperando a definição final de quantos lugares a FIFA pedirá para obesos e deficientes. Aí poderemos fechar o número exato de lugares”.

Energia Solar
“Durante a campanha, ouvi tanta gente falando besteira que não teríamos dinheiro para pagar a energia da nova Arena. Se burrice doesse, tinha gente berrando ainda. Na Anel, há um investimento a fundo perdido para o uso de energia sustentável de R$ 25 milhões que o Atlético está autorizado a usar. Toda cobertura será em vidro com efeito fotovoltaico. Vamos gerar 2,4 MW de energia. O nosso consumo estará totalmente coberto. O CAP não gastará mais com energia em jogos, shows e trabalhos diários. Não seremos a única Arena do Brasil, mas seremos a única com a instalação na cobertura. Além da geração de energia solar, teremos a cobertura mais bonita e definitiva.

Estádios
“Em Minas Gerais, o governo se preocupou um pouco antes em construir estádios novos para Cruzeiro, Atlético Mineiro e América jogarem durante as obras do Mineirão para a Copa do Mundo. As obras atrasaram e eles tiveram que jogar em Sete Lagoas, 80km de Belo Horizonte. No momento, estamos sofrendo aquilo que os mineiros sofreram durante dois anos. Perdemos o apoio de grande parte da torcida e a nossa identidade, jogando longe da Arena, em prol de um objetivo maior. Perdemos 10 pontos em Paranaguá que não estava na programação.

Marketing
“Um clube de Primeira Divisão jogar a Segunda é complicado. Pela imagem e credibilidade, temos conseguidos alguns feitos bons. O gol maior foi a parceria com a Caixa Econômica Federal. É o primeiro momento deles no futebol. Temos Caixa estampada na camisa, o que é um orgulho. Sempre procuramos marcas maiores para o nosso clube”.

El Morro Garcia
“Eu morro e não vejo tudo. Vocês viram, leram e comprovaram com informações recebidas. El Morro custará ao Atlético 18 milhões de reais. Vocês poderão ver todos os contratos. Custou mais de 40% em comissão. A FIFA permite no máximo 10%. A média é de 5 a 7%. Nós teremos que pagar 44%. Mais de R$ 1,5 milhões em comissão. O contrato do Morro, até seu fim, será mais 6 milhões. Morro é uma operação pacote de 9 milhões de dólares. O Atlético não tem realidade para isso. Isso foi de uma irresponsabilidade. Não tem adjetivos para qualificar as pessoas que fizeram isso. Foi assinado pelo Ibiapina, que era o terceiro secretário do Conselho Deliberativo. Assumiu como vice-presidente de futebol e assinou os contatos pelo Clube. Não há ata interna para que essa operação fosse realizada. Os diretores responsáveis, eleitos para assinar o contrato, não assinaram. Não teve nenhuma condição jurídica para isso. Não assinaram o contrato, mas assinaram os cheques de pagamento. Todos os impostos, o Atlético pagou, quando não era de sua responsabilidade e sim do favorecido. Tudo saiu do nosso caixa. O escritório de advocacia nos diz que todos os envolvidos são terceiros de boa-fé. Não tinham obrigação de saber se aquela pessoa tinha ou não o direito de assinar aquele contrato. Dificilmente, quase impossível, não entraremos com uma medida de anular o contrato, porque é uma causa perdida. Assim como nós buscamos soluções para todos os jogadores e problemas que surgem, esse é o maior problema da nossa história. O jogador, por questões pessoais, não se sente seguro de tentar uma recuperação no próprio CAP. Existe alternativas de transferir esse jogador para Europa. Faz 8 meses que não joga, está desmotivado e sem ritmo de jogo. Tivemos uma reunião com o Nacional. Estamos conversando para procurar uma solução amigável. Nossa intenção é o acordo”.

Jogadores no início do mandato
“Deixamos 137 jogadores em todas as nossas categorias. Quando chegamos, tínhamos vários jogadores com grande potencial próximo ao encerramento de contrato, com grande risco de perdermos. Marcos Guilherme é um menino de 17 anos. Se não se perder, vai ser o maior talento da história do Clube. Estamos, de toda forma, protegendo esse menino. Ele está sendo observado por todos os olheiros europeus e avaliado como fora de série. Estava muito próximo de encerrar o contrato dele, terminava em agosto de 2012. Conseguimos renovar”.

“Herança maldita”
“Falou-se muito que nós deixamos a herança maldita, o Clube quebrado. A nossa administração teria sido nefasta em aspectos econômicos. Em três anos, a gestão passada Atlético colocou R$ 61 milhões em caixa, usando jogadores que estavam em estoque. Alguns já vendidos, em parcerias ainda mantidas. É o caso do Michel Bastos e tantos outros. E também durante a administração anterior teve uma “herança maldita” de R$ 7 milhões e meio do caso Dagoberto. De uma ação judicial, que o Atlético tomou as providências, para que não perdesse tudo. Além disso, essa administração recebeu R$ 20 milhões de reais da Rede Globo. Disseram que foram luvas, quando todos nós sabemos que foram valores adiantados. A administração anterior pôs R$ 81 milhões no caixa para fazer futebol e nos deixou na Segunda Divisão. Isso sim é herança maldita. Gastaram em 2009 pelas contratações, mesmo tendo deixado aquele time de 100 e tanto jogadores, 15 milhões de reais. 2010: quase 18 milhões. 2011, mesmo caindo para a Segunda Divisão, aumentaram os gastos para 20 milhões. Veja o time que deixamos em 2008. Veja onde jogam a maioria. Tem o Alex Sandro que, Deus queira, vai nos trazer amanhã a medalha nas Olimpíadas. Essa foi a herança maldita que deixamos. Esse foi o time que quase caiu. Não vale nada o quase. Eu quase ganhei na loteria, mas continuo duro. Eu quase caí, mas não caí. O que vale é que nós ficamos. Por que fomos campeões em 2009? Por que herdaram nosso time no Paranaense”.

Wallyson
“Perderam esse jogador, que agora joga no Cruzeiro, por 300 mil reais. Para não dar luvas e renovar o contrato por cinco anos”.

Administração anterior
“Nos oito anos que ele participou da administração, ele nada sabia, nada assinava, nada tomava conhecimento e nada era consultado. De duas uma: ou foi omisso ou tinha que devolver o dinheiro que recebeu. Também durante a sua administração, ele continuou recebendo. Ele nunca se doou ao Atlético. Sempre foi profissional do Atlético. Exigiu em janeiro receber”.

Patrocínios
“Veja que administração “competente”. Faturaram em patrocínio, em três anos, 10 milhões. Já temos para faturar, nesses meses de trabalho, R$ 9 milhões. E não começamos a trabalhar ainda…”

Abertura do Clube
“O que me traz aqui (na entrevista coletiva), além de esclarecer questões, é deixar claro que a dúvida que os senhores tiverem, o Clube está aberto e transparente de forma definitiva para que saibam tudo que bem entenderem. Abrimos o Clube para atleticanos, que nunca imaginavam ter essa oportunidade. Esses anos me ajudaram a rever várias posições nossas”.

Balcão de negócios
“Nos três anos da última gestão, foram R$ 71 milhões em jogadores contratados. Entre 2009 e 2011 foram 105 atletas contratados e dispensados. Isso sim é balcão de negócios. Estão aí as provas. Nos acusaram levianamente de forma vil, vergonhosa e mentirosa de que tínhamos interesse em jogadores, do CAP, PSTC, Figueirense e outros. Quando deixamos o clube, eles continuaram com as parcerias que diziam não ter interesse. Trouxeram 16 jogadores do CAP e PSTC. Veja a hipocrisia, as mentiras e palavras soltas com objetivo de macular a honra das pessoas.”

Cadeiras Arena
“Fiz questão de trazer na apresentação o esclarecimento de uma outra difamação pessoal. Acusaram que meu filho ganhava dinheiro do Atlético. Aqui estão todos os contratos e todas as informações estão disponíveis. O mesmo aconteceu com as placas da Caixa. Meu filho e outros foram injustiçados, acusados que iriam faturar em cima do Atlético. Tínhamos placas que faturavam R$ 62.500 por mês. A partir da denúncia, perdemos todos os contratos. Prejudicaram o Clube para difamar as pessoas honestas que ajudaram o Atlético. Por que a imprensa não faz as reportagens investigativas para ter o contraponto e ter mais informações? Vem um imbecil mentiroso, afirma umas bobagens e todos acreditam.

Lucas
“Estamos processando o jornal e o jornalista. Um dos maiores absurdos que já li. Há três dias da eleição li que o Petraglia prejudicou o Atlético. Que o Lucas foi vendido por X em um dia e 2X no outro. Mentira. Em 1998, estávamos em plena construção da Arena. Fizemos uma parceria com o Juan Figer para trazer o Lucas, Cocito e Gustavo. Ele exigiu que eles fossem registrados no Rentistas. O Atlético pagou 50% e o Rentistas outros 50% para o Botafogo de Ribeirão Preto. Nós recebíamos do Rentistas e pagávamos 100% para o Botafogo.
Depois, quando foi vendido para o Rennes, foi o Rentista, porque os direitos federativos estavam registrados no Rentistas e recebemos deles. Não tem como vender um jogador que não é nosso.
Quem fez a negociação com o Rennes fui eu, porque o Figer estava negociando com os clubes italianos. O registro dele estava no Uruguai. Vendemos por 20 milhões de dólares. Naquele tempo tinha lei do passe e jogador ficava com 15%. A comissão era e 10%, não 44, como foi o Morro. Sobraram 7,5 milhões para o Atlético e 7,5 milhões para o Rentista”.

Sandro Orlandelli
“Temos uma variável mais difícil. A avaliação. Nós por 8 anos com os professores de fisiologia, Antônio Carlos e Oscar, desenvolvemos um sistema, mas não chegamos no que queríamos. O Sandro Orlandelli trabalhou no Arsenal 11 anos com um sistema europeu de compra de jovens para jogar no seu time, parecida com a nossa. Tentamos vários diretores dos tradicionais. Nós quisemos quebrar esse paradigma com um jovem, mas estudioso e experiente naquilo que mais precisávamos, a avaliação. Para sabermos se o jogador vale o investimento ou não, se terá uma evolução. O Sandro reúne essas características, pois não tinha outra saída, pelo clube que chegamos, com um time de meninos. Não deu certo, mas não foi tudo errado. Não fomos campeões Paranaense, mas tivemos alguns problemas, como de arbitragem e jogamos fora da Arena, que é a variável mais importante que temos.
Fomos bem na Copa do Brasil. Chegamos às quartas, o CAP nunca passou dessa fase e nós, com um time de jovens e meninos, chegamos às quartas. Jogamos com Palmeiras, Cruzeiro e Criciúma”.

Estádio e acesso à imprensa
“Com o Paraná Clube não foi possível negociar a Vila porque os números e valores nós não devemos pagar. Outros atleticanos, outros conselheiros, tentaram um acordo, pois o Clube é democrático. Eles chegaram a oferecer a Vila Olímpica. Mandamos um grupo examinar e poderíamos rapidamente adaptar o estádio. Só que novamente pegou em valores. O que ele estão nos pedindo, nós entendemos que não vale. Ainda estamos negociando. Aquilo é um ambiente de trabalho. O CT do Caju é um local de concentração. A imprensa não entra na fábrica de alguém todos os dias para ver como estão trabalhando. Isso atrapalha o rendimento. A abertura do CT está definida há muitos anos”.

Novo Treinador
“Temos 130 ofertas de nomes diferentes e alguns obstáculos. Alguns estão empregados, outros muito caros. Estamos estudando e analisando. O Carrasco me mandou um recado que está disposto a voltar, que reconhece que errou, mas não há a menor possibilidade”.

Drubscky
“Não diria que sim ou não. O futuro a Deus pertence. Há um grupo de trabalho para analisar os nomes disponíveis”.

Sub-23
“Estamos fugindo um pouco do padrão brasileiro. A Europa inteira age dessa forma, não tem Sub-20, tem Sub-21. A transição de um jogador de 17, 18 anos é importante, para que a torcida não queime. Nós fugimos do padrão. Fez 18 anos, vai subir, por isso não queremos o Sub-20. Completou a maioridade será avaliado para ver se pode evoluir no futebol. Temos alguns jogadores 94 que estão no Sub-23 e ficarão mais dois anos. É um rótulo Sub-23, para não chamar de Time B. Objetivo de otimizar e melhorar os jogadores chegarem prontos no principal. Como se fosse um aspirante”.

Planejamento
“Não tínhamos outra saída. Recebemos aqueles jogadores considerados titulares e mais os meninos formados na casa, claro que bons jogadores, com poucas exceções. Houve um planejamento. Essa história de dizer que não há planejamento, é inaceitável. Se você ganhou, planejou bem. Se perdeu, planejou mal. Fizemos um planejamento: primeiro levando em conta a Segunda Divisão e segundo o número grande de jogadores em casa e regressando. Traçamos um planejamento de dois meses para avaliarmos os meninos. Iniciamos com os meninos (Campeonato Paranaense). Com as alternativas de quebra de paradigma, fomos buscar o Carrasco, alternativa da América do Sul barata, para fugir dos eternos, iguais, de sempre, treinadores brasileiros. São sempre os mesmos.
Estreamos no Brasileiro e fizemos 4 a 1 no Joinville. Então, os meninos começaram a sentir. O Campeonato da Segunda Divisão eu já tinha esquecido como era”.

Interferências em escalações
“É mentira que nós interferíamos nas escalações. Nenhum treinador permite. O que o Sandro Orlandelli fazia era saber como o time iria jogar. Ponto. Só houve interferência quando ele (Carrasco) escalou o Manoel como atacante”.

Acesso
“Estamos fazendo todos os esforços para subir esse ano. Quando vimos que poderíamos pôr em risco o projeto, nós mudamos. Nós vamos subir. Mas se os deuses conspirarem contra e se não formos suficientemente capazes, nada influenciará na nossa história e o que será o Atlético futuramente. Um ano ou dois claro que serão prejudiciais, mas não serão catastróficos”.

Últimas contratações
“O Jorginho nos deu uma lista de jogadores e quem escolheu foi o Clube. Todos nós, que estamos mais próximos do futebol, decidíamos em conjunto. As contratações não foram um pedido exclusivamente do Jorginho ou impostas pelo Jorginho. O Atlético Paranaense decidiu contratar esses jogadores, todos de Primeira Divisão”.

Areninha
“A Areninha é um sonho nosso. Não há nada definido. Não tem nem recursos e nem pensamos. É simplesmente um projeto. Não há nenhuma decisão para esse momento. Quem sabe em seguida podemos buscar solução para viabilidade”.

Revitalização do CT do Caju
“O CT do Caju foi escolhido entre os centros que receberão seleções para treinamentos. Então, temos que revitalizar. Não foi melhorado nesse período e já faz alguns anos. Toda a parte de ginásio e musculação têm 13 anos, então temos que revitalizar. A intenção do Atlético é de melhorar ainda mais o CT do Caju. Foi aprovado um projeto na gestão anterior para construir um campo sintético coberto. Tem também o projeto de construirmos uma escola para a comunidade e para que os meninos estudem dentro do CT. Já entendemos que nosso Centro de Treinamento é um dos melhores. Para não ser vaidoso demais, o melhor do Brasil. Mas com certeza, depois dessas melhorias, será um dos melhores do mundo”.



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