Antes de qualquer coisa, quero deixar bem claro que tudo que será escrito é “guardado as devidas proporções”, podem discordar, mas espero que seja com educação. Começando pelos anos 70, a seleção tricampeã do mundo não tinha centroavante, Zagalo naquela época foi um revolucionário, colocou no time 5 camisas 10 ou meia esquerda como antigamente chamávamos, Rivelino, Jairzinho, Pelé, Tostão este um meia mais avançado e Gerson recuado um pouco para fazer lançamentos longos. No banco tinha Edu, Roberto e Dadá Maravilha e quanto um deste do quinteto saia, quem entrava era outro meia, Paulo Cesar Caju. Na Holanda o carrossel de Cruyff não tinha centroavante. Nos dias de hoje vemos o Barcelona sem centroavante e com sua escola.

Mas vamos a nossa realidade nos dias de hoje. Santos, toda a vez que coloca um jogador alto como pivô e referencia na área não dá certo, vejam o caso do Marcel que esta nos coxinhas, Alan Kardec, o Santos parecia que não jogava. Corinthians de hoje joga sem centroavantes com estas características. Botafogo também esta tentando se adaptar com o Elkerson fazendo este papel. Vamos adiante todo jogador quando fica mais velho se poupa dentro de campo e acaba mudando de posição, vamos lembrar de alguns casos :Lothar Matthaus aquele mesmo alemão que veio para treinar o Atlético mais acabou fazendo turismo sexual com uma coxinha era meia ofensivo e acabou jogando de Libero no fim de carreira, Leandro lateral de 82 migrou para a Zaga, Junior 82 e 86 da lateral foi para o meio de campo e em 92 o time do Flamengo corria por ele.

Tem muito mais casos, mas vamos falar de Paulo, Paulo Cesar, Paulo Cesar Baier e até que enfim Paulo Baier, lateral, volante e meia. Paulo Baier é o artilheiro da era dos pontos corridos então pra dentro ele sabe mandar. Se for para ter um centroavante pouco produtivo, que chuta em gol 2 a 3 vezes por jogo, dificilmente volta para marcar e não fazem gols como é o caso de Marcão, Adam, Fernandão e Cia, porque não escalar Paulo Baier nesta função, correria menos dosando o físico, seria o segundo ou até quem saiba o primeiro técnico dentro de campo. Ganharíamos na bola parada, mas não façamos dela uma Baierdependência, finalizar ele sabe não chega a ser um matador, mas matadores quem tem são poucos, e ainda assim com times adaptados para isso.

Será que vale a ideia, Ricardo?