Quando chega na Hora H… falhamos (parte II)
Desde o último texto que eu escrevi aqui no ‘Fala Atleticano’, muitos atleticanos não conseguiram ou não quiseram entender o que eu falei. O fato é que poucos atleticanos conseguem enxergar isso: o Atlético Paranaense precisa rever urgentemente essa síndrome do medo.
Exatamente, contra certos times e em determinadas fases agudas da competição, o Clube e o time se perdem… é inacreditável como nesses últimos anos mudam-se os elencos, mas a filosofia PERDEDORA continua.
Assistindo ao tenebroso futebol apresentado contra o Ceará, quando a sorte se fez
presente e contra o horrível Bragantino, a impressão que dá é que: o Bragantino é quem lutava para se classificar e o Atlético para não cair.
É incrível a falta de identificação desses jogadores com o Clube, além da falta de qualidade técnica gritante em todos os setores do time, mas claro, principalmente no ataque. Por causa do ataque caímos para a Série B e será o mesmo ataque que não nos subirá para a Série A. Todos, eu disse todos os nossos atacantes são fraquíssimos.
E quando o time não conta com a inspiração de Elias e Henrique, o resultado é esse aí.
Parabéns a quem contratou Fernandão, Felipe e outros 11 atacantes que estão engordando no sub-23. Esse realmente entende tudo de futebol. E infelizmente não posso mais acreditar em Série A, gostaria, mas é inacreditável que um clube na hora H se acovarde tanto e perca para o medo.
A partir de dezembro espero contratações com lógica, pelo que o jogador faz no presente e não o que fez no passado ou por DVD. Espero que o Atlético acerte mais do que erre, porque um clube profissional ter 11 atacantes que juntos não dão um matador é de chorar.
Infelizmente mais um ano, mais uma série B. Espero que nossa torcida seja mais realista e saiba separar as coisas. Porque quem ganha jogos é a técnica aliada à raça e não nome e camisa.