A zaga, Drubscky, o velhiho e a subida
A vitória de sábado foi sensacional do ponto de vista emocional. Todavia, não dá pra vendar os olhos pro fato de que vencemos em casa, mais uma vez, com as calças na mão. Contra o Ceará já havia sido assim.
Nossa defesa caiu assustadoramente de produção nos últimos jogos. Contra o América foi uma patacoada. Todos os gols foram de falhas cretinas. Cleberson foi péssimo e Weverton não tem cacife pra ser o titular do gol, Renan Rocha é melhor. Werverton falhou clamorosamente no gol do Ceará; contra o América, ainda que a defesa tem colaborado muito, não foi bem. No lance do pênalti ele foi totalmente displicente. Não transmite confiança e reforça nossa sina de goleiro que não sabe sair do gol.
Drubscky precisa rever seu conceito quanto a insistente entrada do Derley. Toda vez que o jogo tá pegado, nosso treineiro resolve colocar o Derley pra segurar e acabamos tomando gol. Toda vez! Basta lembrar do jogo contra o Goiás. Derley pode até ser um bom jogador, mas por enquanto, não mostrou nada. E Drubscky, que tem seus méritos, erra na análise quando faz essa insistente substituição e não percebeu que ela age contra o time.
Dá pra subir, mas será pelas frestas. O time tem que estar mais focado e não admitir perder mais nenhuma partida. O posicionamento da zaga precisa ser revisto com urgência.
Quanto ao velhinho, mais um tapa na boca dos críticos sabichões. É fato que Baier não tem mais condições de 90 minutos. É correta sua utilização no segundo tempo. A ausência dele no time acusa falta de comando em campo. Talvez por isso nossa defesa esteja tão estabanada. O velho sabe cadenciar e tem grande qualidade no passe. Baier tem comprometimento, experiência, categoria e, mesmo de bengala, já cansou de mostrar que é fundamental no elenco.