16 out 2012 - 10h27

Confira a análise tática do Avaí

Hoje à tarde o Furacão recebe o Avaí no Ecoestádio Janguito Malucelli e a vitória para o Rubro-Negro tem dois fatores importantes. Primeiro é entrar no G4 e deixar o São Caetano pressionado para o jogo da noite diante do Ceará. Ealém disso, a vitória também vale deixar o Avaí “estacionado” nos 46 pontos e deixar os catarinenses mais longe do G4.

O Avaí, nas últimas cinco rodadas, conseguiu três vitórias e duas derrotas. Mas o alvianil catarinense se mostra um time caseiro, pois as três vitórias foram conquistadas jogando na Ressacada, mas quando deixa a sua arena a equipe não consegue um bom rendimento. Atualmente 7º colocado na tabela de classificação com 46 pontos, o Avaí está na busca pelo G4. O time catarinense deve atuar no 4-4-2, que é o modelo tático adotado por Argel Fucks desde que chegou a Ressacada.

Argel terá alguns desfalques importantes para pegar o Furacão nesta terça-feira. O treinador não poderá contar com o zagueiro Rafael, que já está no DM faz um certo tempo. Além disso, não poderá contar com o volante Mika que cumprirá suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo recebido diante do CRB no último sábado. E no jogo contra o CRB a equipe catarinense perdeu o meia Érick Flores que teve uma luxação no pé direito.

Argel não deve mexer na estrutura tática da equipe e deve jogar com Camilo e Jefferson Maranhão, este deve ser o substituto de Érick Flores e jogará como um meia atacante que vai flutuar pelos lados do ataque catarinense auxiliando Diogo Acosta e provavelmente Ricardo Jesus, voltando a atuar com dois atacantes de ofício. Argel estava jogando com Érick Flores como segundo atacante para dar maior mobilidade ao setor ofensivo do Avaí.

Já pelos lados do Furacão, teremos a novidade de vermos Paulo Baier como titular. O último jogo do maestro como titular faz quase três meses, na derrota para o Vitória, por 1 a 0 no dia 21 de julho.
Além de Baier, a outra novidade será Maranhão retornando à titularidade após dois jogos afastado. Mas nem tudo são maravilhas. Ricardo Drubscky não poderá contar com Pedro Botelho e Elias, que receberam o terceiro cartão amarelo diante do ABC e não poderão atuar amanhã. O maestro atleticano entra no lugar de Elias enquanto Wellington Saci ocupará o lugar de Pedro Botelho.

Estatísticas

Atlético-PR: Não interessa se era em Paranaguá ou no Janguito, dentro de casa o Furacão faz a lição de casa. Em 14 jogos disputados, o Rubro-Negro tem nove vitórias, três empates e apenas duas derrotas. O aproveitamento do Atlético dentro de casa é de 71,43%,. Dentro dos seus domínios, o Furacão marcou 22 gols e sofreu 19, tendo um saldo positivo de três gols.
Avaí: O Avaí é um time caseiro e isso comprova-se no comparativo de desempenho dentro e fora da Ressacada. Quando o alvianil é o mandante, eles possuem o segundo melhor aproveitamento (37 pontos de 45 possíveis, aproveitamento de 82,22%). Mas fora de casa eles são apenas o 14º colocado, com nove pontos conquistados em 42 possíveis. Um aproveitamento de apenas 21,43%. Como visitante o Avaí marcou apenas oito gols (média pouco superior a 0,50 gol/jogo) e sua defesa foi vazada em 11 oportunidades, com o saldo negativo de três gols.

Escalações
Atlético-PR: Weverton; Maranhão, Manoel, Cleberson e Wellington Saci; Deivid, João Paulo, Henrique e Paulo Baier; Marcelo e Marcão
Avaí *: Marcelo Moretto; Arlan, Cássio, Fred e Julinho; Rodrigo Thiesen, Pirão (Diogo Orlando), Camilo e Jefferson Maranhão; Diogo Acosta e Ricardo Jesus.
* Escalações não foram confirmadas pelos técnicos.

Fique de Olho: A zaga rubro-negra deverá ter cuidado com Diogo Acosta, um atacante rápido e que é o artilheiro do Avaí. Ricardo Jesus, o segundo atacante do Avaí, é um atacante mais de área e que não vive uma boa fase, mas está sempre perto da bola quando ela sobra na área. Os volantes do Furacão deverão ter trabalho com Camilo e Jefferson Maranhão, que são dois meias que chegam com freqüência ao ataque e conseguem dar boas assistências aos atacantes. Julinho, lateral-esquerdo, é muito veloz e tem qualidade no cruzamento, além de um bom arremate a gol.

Caminhos da vitória: O lado esquerdo da defesa catarinense é o seu “ponto fraco”. Com Julinho apoiando boa parte do jogo, a zaga fica desprotegida e Rodrigo Thiesen nem sempre consegue dar conta da cobertura. Maranhão terá muito espaço se jogar com velocidade. Paulo Baier, como sempre, é a esperança da vitória atleticana. O maestro pode definir o jogo em lance individual ou numa bola parada.

Reportagem: Maurício Matsueda, especial para a Furacao.com



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