Dia de São Ziquita
Há 34 anos, em 5 de novembro de 1978, o milagre aconteceu no gramado do Joaquim Américo. O Espírito Santo baixou no camisa 9 do Furacão, e Ziquita marcou quatro gols nos 12 minutos finais da partida contra o Colorado, livrando o Atlético de tomar uma goleada histórica em pleno Caldeirão e protagonizando o que foi o mais fantástico jogo de futebol já disputado no Paraná.
São Ziquita, como estamparam em suas manchetes os jornais da época, merece hoje os parabéns e os agradecimentos de toda a nação atleticana.
De tudo aquilo, o que mais me marcou naquele dia foi um senhor humilde que chegou pra mim e disse: esse dinheiro é do leite do meu filho e vou te dar. Eu disse que não queria, que não poderia aceitar. Mas ele insistiu porque precisava retribuir tanta alegria que eu tinha dado à torcida.
Gilberto de Souza Costa, o Ziquita, em entrevista publicada em 2008 pela Gazeta do Povo.
Outros depoimentos sobre o épico 4 x 4 contra o Boca-Negra:
Nunca vi alguém ganhar tanto dinheiro. A torcida estava tão feliz que invadiu o vestiário e começou a dar dinheiro para o Ziquita. Ele fez uma trouxa com a camisa do Atlético e encheu de dinheiro.
Dionísio Filho, comentarista esportivo e na época lateral-esquerdo do Furacão.
Foi absurdamente extraordinário. Épico. Foi aquela farra no estádio, uma bagunça. Um jogo tão antológico que anos depois as pessoas vinham me contar que tinham se emocionado com o jogo, e nem eram atleticanos, moravam até em outros estados, porque a Rádio Clube era ouvida no Brasil inteiro.
Carneiro Neto, que narrou a partida.
Foi a atuação mais sensacional que eu vi de um jogador na minha carreira em 40 anos no futebol.
Hélio Alves, o Bruxo, então supervisor de futebol do Furacão.
Você ainda não acredita? Então tá aí, para quem quiser ver e rever: