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19 nov 2012 - 11h54

Nos impormos, sim. Desrespeito, nunca.

É povo Rubro-Negro, infelizmente nosso futuro será decidido na última rodada mesmo. De certa forma os resultados até que ajudaram, o desastre poderia ser maior. O pênalti defendido deu esperanças do acesso, mas a mentalidade do empate prevaleceu, e mais uma vez o medo de perder tirou a vontade de ganhar. Poderíamos hoje estar tranquilos, aliviados, mas ficaremos durante mais seis dias nessa ansiedade agonizante.

Aliado às mãos salvadoras de Harlei e ao desinteresse do Tigre no segundo tempo, ainda dependemos apenas do nosso resultado e dos nossos esforços. O que ficou evidente no último sábado foi a preocupação excessiva de ambas as equipes e torcedores com os demais resultados, mais do que com o próprio.

Independentemente que seja nosso rival Paraná Clube na partida derradeira, ou ainda se fossem times como Ipatinga e Barueri, deixar nosso futuro para a última batalha é sempre temeroso e preocupante.

Devemos nos impor em campo e nas arquibancadas, não somente porque temos o melhor time, o melhor elenco, a maior torcida, mas sim porque ainda temos um objetivo a ser cumprido e alcançado. Já tivemos duras lições e amarguramos péssimos resultados diante de clubes que não tinham mais objetivo nenhum. As lições de Guarani e América/RN devem ser aprendidas, assimiladas e a “soberba” deixada de lado. A humildade deve prevalecer. Devemos respeitar nosso próximo adversário até o último segundo e o definitivo trilhar do apito final.

Num passado não muito distante, vale lembrar, que colecionamos derrotas em cima de derrotas. Sofremos com Saulo, João Antônio, Serginho cabeção, Mirandinha e etc. Somente nos últimos anos é que conseguimos impor uma superioridade de vitórias difícil de ser alcançada. O jejum dos tempos atuais de vitórias tricolores perante nosso rubro-negro deve ser deixado de lado, ignorado. Isso não ganha jogo. Nunca ganhou. Mas com certeza já trouxe diversas derrotas “inesperadas”. Muitos torcedores já contam com a vitória certa. Ou ainda confiam no time de campinas que depende da sua vitória para escapar da terceirona no outro jogo que vale o acesso contra nosso rival pela vaga. Ledo engano. O São Caetano é o time que mais pontos fez fora de seus domínios. Sempre jogou melhor fora do que em casa. Precisamos fazer nossa parte e esquecer os outros.

Dos três resultados possíveis em uma partida, dois deles nos favorecem, mas um ainda poderá transformar nosso sonho em pesadelo que jamais será esquecido. É exatamente essa a motivação maior de nosso rival. Torcedores e jogadores tentarão com todas suas forças impedir nosso retorno a elite. Quem não gostaria de fazer isso? Pensem… Se a situação fosse ao contrária, não iríamos incentivar até o ultimo instante? E nossos jogadores, não iriam lutar pela ultima bola para impedir nosso rival de alcançar o objetivo? Exatamente por esses motivos é que devemos manter o respeito pela instituição Paraná Clube. Os onze jogadores, mas acima de tudo homens, que entrarão em campo, independente se com salário em dia ou não, brigarão até sua última gota de suor para entrarem para a história dos confrontos entre as duas equipes. Sua torcida, que segundo informações de um representante direto da maior organizada do clube, irá comparecer “em peso” para atrapalharem nossos planos, e tentarão fazer sua parte incentivando sua equipe.

Pés no chão, cabeça no lugar, humildade e respeito sempre. É assim que voltaremos a figurar entre os clubes da elite novamente. Acredito que entre jogadores, diretoria e comissão técnica esse respeito deva existir, mas isso deve partir de nós torcedores também. Devemos deixar de lado uma soberba que nunca fez parte de nossa história, mas que parece estar vindo à tona.

Precisamos fazer o que deve ser feito. Apoiar incondicionalmente os noventa minutos, incentivar até esgotarmos nossas vozes. Nossos jogadores deverão lutar em todas as jogadas e divididas, mas, principalmente, jogar um futebol que nos faça merecer tal acesso, derramando até a ultima gota de suor para conseguir o resultado necessário. Somente depois de agirmos dessa maneira é que alcançaremos nosso objetivo. Após o último sopro do arbitro é que devemos nos vangloriar pela vitória, pelo jejum mantido e comemorarmos nosso retorno a saudosa Serie A, que na minha modesta opinião, nunca deixou de ser mera obrigação.



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