Eu estava lá…
Neste domingo viramos mais uma página da vida de todo atleticano. Alguns estiveram sozinhos, outros com amigos, torcedoras com namorados, maridos, pais com filhos, netos com avós.
Vi um time focado. Vi jogadores emocionados como Pedro Botelho e Baier. Vi jogadores que vieram e vão voltar com certeza (Henrique, Weverton), outros que acrescentaram, mas parecem não ter bola para permanecerem (Elias, Marcão, Felipe).
Também jogadores que poderão ficar e serem titulares (Maranhão, João Paulo). Os pratas da casa (talvez ouros da casa) como Deivid, Manoel e Cleberson – gigantes – e a maior revelação do ano – Marcelo. De jogador ‘não sei se dará certo’ para certeza da melhor opção de ataque.
Mas, sinceramente, três coisas me emocionaram: 1. O choro de diversos torcedores – inclusive meu filho que estava comigo; 2. Fogos iluminando o Parque Barigui ao final do jogo, ecoando a voz rubro-negra por toda a Curitiba e; 3. Festa dos jogadores no gramado – fazendo ‘cirandas de alegria’ e com presença quase infantil, travessa, de nosso presidente. Emocionei-me de ver aquele senhor grisalho, certamente com rugas das últimas injustiças (sim, injustiças, pois toda critica é legítima e pode ser feita, mas injustiça é uma canalhice, talvez a pior ação do ser humano, porque ela vem precedida de rancor, devaneios e ausência de caráter).
Estou aliviado pelo meu CAP. Estou aliviado por toda esta imensa e apaixonada torcida. Estou aliviado pela justiça, competência, capacidade e coerência que desfilaram junto com o vermelho e preto desta tarde, através de cabelos grisalhos sorridentes.
Abraços, torcida. Parabéns jogadores e comissão técnica. Obrigado, presidente.