Renovação de Paulo Baier + falando de tática
O Atlético não deve renovar seus compromissos com Paulo Baier em troca de seus trabalhos. Desde 2010 eu venho falando na roda dos amigos atleticanos que, respeitando o craque que ele foi e sua ajuda, sempre disse que é muito perigoso em um clube de futebol você ter um jogador dono do Clube. E isso ainda sem contar que no final de 2010 já era vidente que o estado físico de Paulo Baier já estava em declínio.
Claro que Paulo Baier foi importante, mas sejamos honestos conosco mesmos: só não vê quem não quer que nem 15 minutos o Paulo Baier aguenta mais. Nos últimos jogos que entrou, deixou muito a desejar. Renovar com Paulo Baier seria como rasgar 200 mil reais e deixar de trazer um jogador médio por esse preço para o campeonato Brasileiro 2013.
Peço ao torcedor atleticano ver o que tem jogado o Zé Roberto do Grêmio, com seus 38 anos, correndo o tempo todo e fazendo o papel de meia. Como eu disse em minha última coluna aqui no ‘Fala, atleticano!’, infelizmente Paulo Baier pensa uma coisa, porém o seu corpo executa outra.
Portanto, peço profissionalismo e realismo para Mario Celso Petraglia e que o mesmo ou renove o contrato de paulo Baier ate o final do Paranaense fazendo uma baita festa de despedida e dando um cargo de confiança na comissão técnica, pela metade do que Paulo pede; ou agradecemos o mestre e desejamos sorte pra nova empreitada em sua carreira.
A tática que deu certo
Nesse Brasileirão Série B, o CAP, jogou no esquema 4-4-2, sem invenção de moda. Dois volantes, um com ótima saída de bola e outro mais fazedor de faltas que técnico; dois meias, um mais clássico, outro que tentava encostar nos atacantes lá na frente e; dois atacantes, um trombador de bola, outro jogador rápido.
Particularmente, gosto mais dessa formação. Porém para esse 4-4-2 funcionar com mais perfeição, é importantíssimo ter um centroavante mais técnico, que de cada três chances, uma tenha obrigação de fazer o gol, ou pelo menos o goleiro adversário tenha que fazer uma grande defesa.
Marcão é essa pessoa? Definitivamente, não! Não esqueçam que perdemos em 2010 uma vaga na Libertadores da América contra o Grêmio justamente porque não tínhamos um finalizador. E em 2011 caímos para Série B justamente por esse motivo.
Nossos dois meias, Elias já mostrou ser um craque, sabe dar aquele passe final que deixa o jogador na cara do gol, assim como faz gols também, porém quando não está nos seus dias, não rende nada. Dos outros dois meias testados, Felipe e Henrique, ambos deixaram a desejar.
Henrique foi o queridinho de Ricardo Drubscky e em todas as suas justificativas estavam a de que o meia exerce um papel fundamental fechando o espaço no meio de campo. Mas eu me pergunto: o que adianta ser um marcador regular e um péssimo passador de bola? O CAP não precisa de um terceiro volante, mas sim de um meia que encoste nos atacantes da frente.
Pois se o time adversário jogar com três zagueiros, acabou os nossos dois atacantes. Precisamos de um meia muito mais técnico, aquele que joga como ponta de lança, como jogava o Gabiru, ou o Lucas do SP e etc.
Pensem nisso, Série A é outro nível e futebol profissional hoje em dia não permite erros, equívocos e chances de gol perdidas.
Saudações rubro-negras a todo pessoal da Furacao.com e todos nós rubro-negros, feliz 2013.