A idolatria que cega
No meu último texto, dia 15, discorri sobre o alardeado ‘tratamento igual’ pretendido pelos coxas, a isonomia.
Não fiz qualquer crítica, sequer a mais vaga menção ou alusão ao Presidente do Clube e da CAP/S.A.
Malgrado, lá vieram as marionetes de sempre, ‘aquela meia dúzia de uns quatro ou cinco’ conforme o saudoso Vicente Matheus, cada qual com uma pedra na mão, no seu vocabulário chulo, proferindo insultos.
Até quinaus gramaticais recebi, ‘logo eu, tão cioso da nossa portugues casta linguagem’ como de certa feita disse RUI (o Barbosa).
De todos os insultos, o mais solerte, de que estaria dando mão à palmatória (curvando-me) as mirabolâncias do dito Senhor (claro, não com essas palavras, o insulto). E tão apenas por não ter feito referência qualquer ao mesmo – o tema abordado não comportava.
Na cegueira de sua idolatria servil, não atinaram as marionetes idólatras para a notícia no mesmo dia neste sitio veiculada: ‘Presidente do TCE reconhece prejuizo ao Atlético’
Mencionada autoridade disserta e relaciona os prejuizos, só não os quantifica porque tantos e tão volumosos, só mesmo com diligência contábil.
E qual a origem desses prejuizos de elevada monta? os desatinos e patacoadas do falacioso Presidente, por mim (e outros atleticanos mais) adrede denunciadas.
Absoluta correlação entre as minhas críticas preventivas e o subsequente diagnóstico do Sr.Presidente do TCE. O que, claro, não me envaidece.
Prejuizos que se avolumarão em 2.013 sem estádio apropriado para mandar jogos, muito embora os bajuladores idólatras continuem acreditando que para o segundo semestre a Arena estará concluida, tal como acreditaram que seria sede da copa das confederações, tal como um dia acreditaram no blefe de que ‘ CBF e FIFA serão nossas parceiras e requisitarão e pagarão estádio para jogarmos ‘.
Assim como um dia, singelamente, acreditaram no ‘não tenho interesse pessoal e familiar nenhum, meu interesse é só o Atlético’
Assim como um dia acreditaram no blefe da autogestão e agora veem a Administração da Arena (após concluida e só após concluida) entregue para a empresa AEG mediante considerável percentual dos rendimentos (inclusive dos jogos, vale dizer, mensalidade dos sócios), mais o fixo de algumas centenas de milhares de dólares ao ano, benesses outras que o sigilo do contrato oculta …, sem que a empresa americana dispenda um só centavo para a edificação. Nem o malfadado pedágio do sinistro jaime lerner foi tão generoso e pródigo com as concessionárias.
Como por certo acreditam na falácia dos 200 eventos anuais na Arena, como se isso fosse econômicamente viável e tecnicamente possível.
Só na volta para a Série A a crença não foi em vão, muito embora o suplício. E aí o mérito maior há que se creditar a todos os ex-dirigentes do Atlético pela galhardia de não se prestarem ao papel de quinta coluna, por não cometerem a patifaria de ficar nos bastidores insuflando torcida, não fomentando abaixo-assinado de renúncia e impeachment; não semearem discórdia no elenco com a atitude canalha de divulgarem na imprensa salários de atletas (e salários fictícios) e petraltices outras.
No lo. semestre de 2015 quando a Copa do Mundo de 2014 será tão lembrada como lembrado será o fim do mundo do próximo dia 21, e as faturas da desventura começarem a vencer, aí sim, se saberá o tamanho do prejuizo e o alcance da dívida.
Folgando merecer reparos gramaticais ao presente desabafo, os quais antecipadamente dispenso, reviso o texto e no antepenúltimo parágrafo onde grafado ‘petraltices’, por favor, leiam, peraltices.