Senhor Nelson Rebellato. Sobre o seu texto titulado ‘Pessimista Erzinger’, permita-me algumas considerações.

Primeiramente não estou ‘diariamente destilando ódio neste espaço’.

Nos último seis meses não mais que quatro ou cinco minhas participações, ocasião, inclusive, que desativei minha série ‘Os mesmos desatinos de sempre’ não por escassez de matéria pois as patacoadas persistiram mas, num modo de, com meu silêncio, colaborar não polemizando o ambiente num momento em que o Clube tanto necessitava de paz naquela escalada de retorno a Série A.

Neste particular, pois, um deslize no seu texto.

Como equivocada é, permita-me, sua versão ou interpretação de que esteja ‘destilar ódio’.

Mas respeito sua opinião e, tanto respeito que, embora dela discorde não iria respondê-la.

Mas inoportuno comentário do Catão das Araucárias, pegando carona em seu texto, me desafia que ‘seria mais honesto vir a público dizer o porquê do meu ódio contra MCP’.

Logo, o silêncio que me propuz, implicaria me reconhecer desonesto.

Não nutro ódio por pessoa alguma, sentimento alheio ao meu caráter.

Ao Odorico Paraguaçu em questão tenho, isto sim, e tão apenas, procurado demonstrar às Irmãs Cajazeiras que tanto o idolatram, quão perniciosos são os seus desígnios em relação ao Clube.

Das críticas que a ele dirigi, a mais contundente responsabilizá-lo diretamente pelo rebaixamento de 2.011, em face das mil e uma estripulias e diatribes por ele engendradas ao longo daquele ano.

Necessito aqui relacioná-las pela vigésima segunda vez?

Fatos notórios, verdades sabidas, atitudes incontestes… – tanto que marionete algum jamais ousou refutá-las, só respondendo com xingamentos.

Em cada teor que critico, declino as razões e fundamentos da minha crítica.

Devolvo a pergunda. Seria mais honesto os marionetes virem a público e dizer o porquê de sua idolatria a um homem que lançou mão de tantas e tamanhas artimanhas para derrubar o Clube para a Série B.

Seria pelo só fascínio de um dia terem descoberto que o Sr. Petraglia é mortal, ri, chora, esterca, toma sorvete … como, ainda recentemente, neste espaço, confessou extasiado seu mais ferrenho bajulador?

Na última quinta feira ao expor seu voto contra a destinação do potencial construtivo, justificou o vereador Stica: ‘Pelo que se leu na imprensa, dos R$ 30 milhões que o município antecipou para as obras o filho recebeu R$ 11 milhões e o primo R$ 7 milhões. Como eu posso concordar com isso? ‘

Passadas 48 horas não há notícia de que alguém contraditou ou singelamente respondeu ao nobre Edil.

Diante dos tropeços gramaticais que esse texto encerra, submeto-o ao crivo do ilustre Censor dos meus escritos, o Catão do Terceiro Milênio, posto censor sem senso pois, se senso tivesse, marionete não seria, ou ao papel de marionete não se prestaria.