O imponderável reforço
A arte de contratar – com a estigma de que ‘não podemos errar’ – deve deixar qualquer diretor do clube com insônia.
Todos nós – torcedores -, cornetas ou não, sempre achamos melhor fulano ou ciclano. Tenho visto neste espaço muitos palpites, alguns ponderados, outros apocalípticos (corram… contratem… não vai sobrar ninguém…) mas, na minha opinião, é quase uma disputa por pênaltis… dependemos do imponderável.
Quais foram as nossas maiores contratações, que toda torcida acompanhou e aplaudiu? Morro García e Guerrón.
Quais foram os melhores resultados? ‘Velho’ Baier, Cleberson e Marcelo.
Juro pra vocês que eu teria mandado Marcelo pra Arábia depois daqueles dois gols perdidos… ainda bem que ele ficou!
Todos gostamos da contratação do Uruguaio, do Adilson, do Renato Gaúcho… mas quem deu certo? O imponderável… Drubscky.
O Corinthians foi campeão mundial com um time que – na na minha opinião – ficaria em 10º no Brasileiro. Jorge Henrique, Emerson, A. Santos, Ralf, Danilo, Douglas, Romarinho, Chicão… sou muito mais Marcelo, Manoel, Cleberson, Deivid, João Paulo e Botelho.
Por isso, temos que aguardar… valorizar o que temos… claro, exigir reforços, mas calma. Há sempre o imponderável. Acho, por exemplo, que nossa dupla de sucesso poderia ser Harrison de meia… e Pablo de ‘9’.
Que nossos desejos de boa sorte recaiam sobre nossas contratações.
Em latim, Bene Rem Gere!
Boa sorte!