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23 jan 2013 - 11h10

Guerra chata

Eu não sei o que é mais chato: a direção isolar clube e jogadores no CT do Caju ou a choradeira da imprensa. Tudo soa exagerado e miúdo nessa triste pendenga, que desgasta e cansa. Não há dúvida de que existem, espalhados pelos meios de comunicação locais, coxas-brancas fantasiados de cronistas, comentaristas ou o que for, mas me custa acreditar que essa gente desfrute de tanto poder assim. Trata-se, em sua grande maioria, de profissionais de araque, palpiteiros que mal conseguem construir uma frase, a quem os empresários de rádio, televisão e jornal concedem microfones, câmeras e aparelhos de computador. Munidos de suas parafernálias, sentem-se deuses e livres para expor pontos de vista parciais, rasos, desprovidos de conteúdo. Com o respeito que talvez mereçam, eles têm pouca ou nenhuma importância.

Mesmo assim, a doutrina em vigor no CAP insiste em lhes carimbar o rótulo de inimigos perigosos – o que não surpreende, posto que as ditaduras costumam se alimentar de ameaças reais ou imaginárias. O MCP, timoneiro que se pretende eterno, é um ser dotado de predicados, para o bem o para o mal. Supostamente em defesa das nossas cores, voltou a comprar brigas com o mundo inteiro, como se nós, atleticanos “verdadeiros” – expressão típica das fases de dominação petragliana –, fôssemos uma porção de virtudes cercada de monstros verdes por todos os lados.

O fato é que, eliminados os exageros de praxe, MCP tem suas razões. Para os setoristas e repórteres movidos a jabaculê e mordomias, a imposição de regras mínimas de proteção aos interesses e à imagem do CAP tem o efeito de um chute no estômago. Que se danem. Mas daí a achincalhar a imprensa, pregando a censura e o obscurantismo, vai uma distância grande. Não creio que nós, torcedores, sejamos incapazes de fazer distinção entre verdade mentira, entre manipulação e fatos concretos, entre convocação de entrevista coletiva e anúncio de exclusividade de entrevista.

A guerra que se instaurou retira de Petraglia o que talvez lhe restasse de coerência e equilíbrio, embora, a meu ver, não prejudique nem acrescente nada à agremiação que tanto amamos. O diacho é que ela também não abala a estrutura da mídia-inimiga, que, impávida, segue a destilar suas incoerências e sua mediocridade. Pior para nós, testemunhas do festival de tontices que, pelas bandas de cá, assola o nobre esporte bretão.



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