O estádio do Airton e o dinheiro público
Estamos sendo semanalmente malhados pelo Sr. Airton Cordeiro em sua coluna na Gazeta a respeito da construção da Arena. A justificativa é de que o empréstimo legalmente feito é dinheiro público e portanto a ação é imoral etc etc. Todos sabem que o Sr. Airton Cordeiro, além de ser desafeto de MCP, é paranista de quatro costados. O estádio de seu clube, Durival Brito, construído por uma associação de funcionários da rede, recebeu o terreno através de DOAÇÃO da Rede Ferroviária e vultuosas DOAÇÕES de dinheiro da mesma rede para execução do projeto. Vejam, não se trata de empréstimo feito pela União e sim de DOAÇÃO. Outrossim, 90% dos jogadores do CAF eram funcionários da rede e tinham seus salários pagos para jogar.
Isso serve para fazermos uma reflexão: na época tal ação poderia ser permitida pela lei, mas será que foi moral e ético mesmo depois de tanto tempo? A moralidade e a ética prescreveram no tocante a esse fato pretérito? Ou será porque se trata do clube do coração do Sr. Airton que ele não comenta nada a respeito? Diga-se de passagem a questão da posse do Durival Brito está ainda ‘sub judice’ e o Paraná Clube está reivindicando um bem público para si (uma entidade privada). Isso pode, ou então a moralidade do Sr. Airton já prescreveu quando o assunto diz respeito ao seu clube do coração? É a pergunta que não quer calar!