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1 fev 2013 - 9h47

Petraglia não respeita os sócios, nem a torcida

Em entrevista à televisão oficial do clube, no fim da tarde desta terça-feira, o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, revelou que o Rubro-Negro pretende jogar partidas com o seu mando de campo fora de Curitiba no Brasileiro, informa a Gazeta do Povo, de hoje.

O dirigente declarou que já está em entendimento com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e citou diversas cidades como possíveis sedes da equipe.“O sacrifício haverá. Estamos pensando em jogarmos os grandes jogos fora. Por exemplo, com o Corinthians, jogar em Maringá, com os gaúchos, em Cascavel, com o Flamengo, em Brasília, e assim por diante”, afirmou Petraglia, no encontro com o veículo oficial do clube, que durou mais de duas horas e contou com perguntas enviadas previamente pelos sócios.Deixar a cidade seria uma alternativa à falta de condições do Ecoestádio Janguito Malucelli, atual casa atleticana, para receber as partidas da Primeira Divisão do Brasileiro. O regulamento da CBF exige estádios com capacidade mínima de 15 mil pessoas, e a praça esportiva no Barigui pode receber, no momento, 10 mil pessoas.

Sem a Arena, fechada para as obras da Copa do Mundo e com previsão de reabertura apenas em novembro, o Furacão chegou a negociar com Coritiba e Paraná para realizar seus jogos no Couto Pereira e na Vila Capanema, sem sucesso. “Os adversários da cidade não têm interesse em alugar os estádios”, reafirmou Petraglia – o que não é verdade, pois há algumas semanas Petraglia almoçou no Barolo, com um conselheiro do Paraná, com plenos poderes de negociação e o presidente atleticano até o momento não fez proposta alguma.

O dirigente comentou ainda que o time principal não deve disputar o Paranaense, incluindo os clássicos Atletibas. Vai com este timeco que temos visto em campo.

“O Estadual são 22 partidas, um absurdo. [O time] chega ao final do ano sem condição física. Jogaremos as 22 partidas com os jovens, para testá-los”. Segundo ele, a Copa do Brasil e o Brasileiro são as prioridades.

As declarações do presidente atleticano demonstram total falta de respeito aos contratos que o clube mantém com os seus 14 mil associados (números oficiais).

É mais uma forma de desencantar a torcida, para que mais e mais sócios parem de pagar – para que ele possa estabelecer o preço que desejar na nova Arena (que deverá ser algo entre 158 e 210 reais, informam minhas fontes do clube).

Penso que está mais do que na hora de uma ação dos associados (e do Conselho), na defesa dos direitos contratados e pagos em dia pelos sócios.

O Atlético tem a obrigação de jogar em Curitiba, num estádio com pelo menos 14 mil lugares. Pelo menos.

Pela declarações sobre a obra, o presidente já deixa claro que os atuais sócios não terão direito aos mesmos lugares que tinham e que vêm pagando, o que é outra ação de rompimento unilateral de contrato – que é inaceitável.



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