Se isso não mudar, não sei o que irá acontecer
Há quatro anos tenho reparado uma maldição, uma praga que jogaram ou algo que não consigo entender. É a maldição da Pequenes. Isso ocorre em todas as categorias de base e praticamente em todos os jogos do time principal. E ocorreu de novo aqui em Toledo. Sim, acabo de chegar do estádio. Entra ano, sai ano, e a postura é a mesma. Não posso achar que é culpa do treinador, porque com os últimos cinco eu vi a mesma coisa. Até o treinador Carrasco observou e disse: “No entendo la equipe faz uno gol e se contenta.”
É impressionante. De uns quatro ou cinco anos pra cá, todos os times do CAP se matam pra fazer um a zero no adversário e, quando fazem… ao invés de jogar pra cima pra fazer dois ou três, ou pelo menos jogar no contra-ataque, NÃO! Acreditem, o time desiste do jogo e tenta se segurar no placar mínimo. O fato é que não posso acreditar que não exista dentro do CT do Caju uma pessoa que informe que pelo fato do futebol de hoje ser tão corrido, o placar mínimo quase não existe mais.
Passa uma coisa ruim pra gente que gosta de futebol ver que os jogadores estão com má vontade ou que estão se segurando pra logo terminar o jogo e cada um ir pra sua balada. Eu acho que essa maldição que impera no Clube só mudará com muita cobrança inteligente em cima dos jogadores, feita por diretores e o presidente. E os jogadores têm que largar a preguiça e trabalhar.
Contando com a colaboração de treinadores que não sejam covardes como o Sr. Ricardo Drubscky e o Sr. Arthur Bernardes, que se mostrou um desastre no Sub-23. Sério, gente. que contratação desastrada. Hoje ele mexeu de novo muito mal!
De bom no jogo somente Hernani, que jogou muito bem. Santos, que é melhor que o Weverton e o Junior Barros que é muito bom também. O resto é tudo japonês.