Nos últimos anos vivemos mais angústias que alegrias. É muito complexo sintetizar esse período que sucedeu o nosso auge em termos de projeção nacional e internacional , que culminou com o vice campeonato na maior competição das Américas. A segunda divisão foi o fundo poço. Mesmo com os tropeços voltamos ao nosso lugar, mas as incertezas continuam. A postura autoritária da nova diretoria , já conhecida de outrora , foi endossada pelo voto direto dos sócios nas últimas eleições. Não podemos creditar a nova ascenção de MCP a um golpe de estado,pois fragilizados com a queda os atleticanos outorgaram a Petráglia a condução de nosso amado Atlético. Isso não significa ser passivo aceitar todas as posturas da presidência sem manter uma postura crítica e até de enfrentamento. Não sejamos maniqueístas para acreditar que a encarnação do mal está consubstanciada na direção e que a imprensa paranaense representa a bondade e a imparcialidade. Obviamente existem interesses que vão além do nosso querido furacão . O que nos deve motivar é que MCP passará, os invejosos da imprensa e das outras agremiações também passarão. O Atlético não passará. Viverá para sempre nos corações daqueles que o amam. Vamos lutar dentro das nossas possiblidades para levar o furacão onde ele merece estar. Esqueçamos nossas angústias, incertezas e MCP. Ele não é o Atlético. O Atlético é a nossa torcida, o escudo, a camisa vermelha e preta que só se veste por amor.