Sub-23, a verdade que pouca gente admite
O Clube Atlético Paranaense é um dos poucos clubes no Brasil que dá todas, exatamente isso TODAS AS CONDIÇÕES de um garoto, jovem, rapaz se tornar um jogador de Futebol. Basta o mesmo ter talento. Não adianta apenas saber jogar futebol. Ainda mais sendo brasileiro, coisa que toda criança faz desde os cinco anos.
O problema nas categorias de base do Clube Atlético Paranaense e que expõem escancaradamente o Clube é: as avaliações feitas pelos profissionais dentro do Clube estão muito equivocadas. Isso é fato notório e muitos que participam aqui do “Fala Atleticano” não admitem.
Mas vejam clubes como Atlético/MG: revelou Bernard, Lucas Otavio (zagueiro central). Vejam Grêmio, Fluminense, Vasco, Corinthians. Sempre têm, todo ano, um fera acima da média sendo revelado. Agora nós, do Clube Atlético Paranaense, com o segundo CT mais moderno do País, revelamos os Manoeis, os Clebersons, os Jádsons da vida a cada 3 ou 5 anos. Ou seja, algo de muito errado está acontecendo.
Héracles, três anos de chance. Pablo, segundo ano de chance. Bruno Costa, terceiro ano de chance. Harrison, segundo ano de chance e por aí vai.
Essa implicância em querer fazer qualquer cabeça de bagre ser profissional irrita e em um comparativo chulo, seria a mesma coisa que você querer que um padeiro se tornasse empreiteiro.
O fato é que a cada ano vejo garotos da base subindo com mais deficiências técnicas do que qualidades. E aí quem sofre é o Clube, que se expõe nesses torneios e campeonatos caça níquel como o Paranaense.
O Clube está certíssimo em colocar garotos para jogar , porém esses têm que ter o mínimo de vontade, de coragem, caráter e lembrar que esse é o vestibular da bola. Os que passam, sobem, os que reprovam ficam por aí pelos caminhos da vida.
Já passou da hora de alguém reunir essa piazada e mostrar onde eles estão jogando.
Pensem nisso.
Saudações rubro-negras!