Se não fosse o Petraglia…
Se não fosse o Petraglia, o Atlético seria o que é hoje?
Se não fosse o Petraglia, o Atlético não estaria assim, hoje?
Se não fosse o Petraglia, não teríamos a Arena.
Se não fosse o Petraglia, talvez já seríamos campeões do primeiro turno do Paranaense.
Se não fosse o Petraglia, o CT do Caju seria no parque em São José dos Pinhais.
Se não fosse o Petraglia, chegaríamos ao título de Campeão Brasileiro?
Se não fosse o Petraglia, seríamos vice em 2004?
Se não fosse o Petraglia, seríamos vice em 2005 de uma Libertadores?
Se não fosse o Petraglia, será que conheceríamos Vilson Ribeiro de Andrade?
Se não fosse o Petraglia, não perderíamos tantos Atletibas.
Se não fosse o Petraglia, o Coxa talvez já teria acabado.
Se não fosse o Coxa, ninguém conheceria o Petraglia.
Se não fosse o Marcos Malucelli, já teríamos esquecido do Petraglia.
Para o bem ou para o mal, tudo passa por ele. Nós, torcedores, ficamos brigando dentro da própria trincheira. Talvez aqueles que o criticam fossem mais felizes na antiga Baixada, sentados numa arquibancada de tijolos com um arbusto de mato entre as pernas. Talvez aqueles que o defendem prefiram inaugurar a moderna Arena FIFA enfrentando Asa, Boa ou Guaratinguetá na segundona? É 8 ou 80.
Espero ter confundido vocês o suficiente para não ser identificado como ‘contra’ ou ‘a favor’ do Petraglia. O Atlético não é meu, não é seu, seja sócio, ex-sócio, ou não-sócio. Não é da geração arena, tampouco dos heróicos frequentadores do Pinheirão. O Atlético não é do Jofre, do Farinhaque ou do Petraglia. O Atlético pertence à sua imensa torcida. E a camisa Rubro-Negra, só se veste por amor.