11 = 11?
Evangelino Neves, presidente do coxa no título brasileiro de 1985 (aquele com saldo negativo de gols e aproveitamento inferior a 50%) cansou de dar entrevistas, sempre em tom irônico e com ar de superioridade, falando das ‘tramóias’ dos verdes com os homens que vestem (ou vestiam…) preto. O ‘china’ chegou a afirmar que se não fosse o achego dos coxas às ‘maracutaias’, os verdes não teriam engrenado uma série de títulos paranaenses nos anos 70.
Bom, enojado com Paranaense, vi apenas alguns momentos da gloriosa final de turno. Entre gole de café e um bolinho de carne, escuto fogos (1 ou 2, bem verdade) e vou para frente da TV. Gol do coxa, do craque intergalático Alex. Quando vou desligar a TV, vejo a indignação dos jogadores de azul (belo uniforme, aliás). Confesso que não consegui, pela imagem que passou, identificar com clareza se a bola pegou ou não no braço do Pereira. Mas vamos fazer um exercício mental: e se fosse a favor dos verdes? O que teria marcado o homem do apito?
Vendo outros lances hoje, tenho certeza absoluta de duas coisas: 1)o time do coxa é a baba do boi morto; 2)o Londrina merecia levar o turno.
Volto então à decisão do ano passado, 1º jogo. Entradas violentas dos verdes, inclusive um carrinho criminoso de ‘sei-lá-quem’ que nem falta foi assinalada. Qualquer espirro de nossos jogadores em jogos no Couto, lá vem amarelo. Façam as estatísticas de quantos jogadores nossos foram expulsos ainda no 1ºtempo nos últimos anos. Guerrón e Manoel são exemplos.
No Paranaense, jogo com o Coritiba NUNCA inicia na igualdade. Desde os anos 1970. ‘Ô-LE-LE, Ô-LA-LA, pra ganhar dos coxas, tem que subornar.’ Por isso, ano que vem, BOTA O SUB-15, PETRAGLIA!