O que queremos do nosso Atlético?
O que eu, você, nós queremos do nosso Atlético Paranaense?
A resposta se resume a uma palavra: ALEGRIA.
Queremos respeito, queremos um time valente, forte e competitivo, queremos jogadores que vistam a nossa camisa com amor, queremos boas contratações, queremos vitórias, queremos ser campeões de tudo que disputarmos.
Queremos ALEGRIA.
Não queremos um clube blindado á Imprensa, como se isso tornasse nossa equipe mais forte.
Não queremos um clube com 101 jogares e sem um time de 11 craques, com mais 11 ou 15 reservas do mesmo nível.
Não queremos disputar o Paranaense com o terceiro time.
Não queremos ser impedidos de assistir ao nosso Atlético pela TV, muito menos de ir ao estádio, já que no Janquito não cabem todos os nossos alegados 14 mil sócios (me confidenciaram, no Espaço Furacão, que somos cerca de apenas 6 mil, depois de termos 22 mil em 2011).
Não queremos um clube sem informação, sem liberdade de Imprensa, sem transparência, com um site que só mostra – e mal – a voz oficial. Tentem assistir à TV CAP, para ver um show de amadorismo e incompetência.
Não queremos publicidade mentirosa, como a que convida a se tornar sócio e a assistir ao jogos na Arena, que não podemos frequentar desde o ano passado.
Não queremos o risco de ficar sem a Copa do Mundo (que é real), por incompetência a jogo político do atual presidente.
Não queremos mais sofrer, ser mal tratados pela direção do clube, com a conivência do Conselho Deliberativo que não contesta nada, como, por exemplo, as despesas da viagem à Espanha para ganhar 32 mil reais de prêmio num torneio disputado em campos de suburbana, como as despesas dos jogos treinos em Goiãnia e Belo Horizonte (a troco da 3 derrotas e nada de renda), como perdem 1,8 milhão de reais das citas de TV aberta e por assinatura por não permitir a transmissão dos nossos jogos do Paranaense e, ainda, como gastar mais de 180 mil reais com este time C (Sub-23) e arrecadar só 18 mil no certame estadual.
Tem mais, senhores conselheiros, como quem dá aulas de inglês aos funcionários do CAP e a que custo e competência, ou, ainda o custo das cadeiras da nova Arena e quem vai fazer a cobertura no estadio (a um custo não incluso até agora no valor oficial da obra).
No CT do Caju, contam amigos que lá trabalham, o clima é de medo do chefe supremo. De pavor, até, pois quem contestou qualquer determinação foi demitido.
Não é este o Atlético que queremos e que amamos, ao longo destes quase 89 anos (que se comemoram nos próximos dias).
Queremos o nosso Atlético da ALEGRIA, da democracia, do respeito aos sócios (que nem tem garantidos seus lugares na nova Arena, nem tem assegurado o valor que vêm pagando sem usar a Arena da Baixada), do respeito à torcida (impedida de ver o time em campo e na TV), se não for sócia.
É pedir demais?
O que é preciso para termos ALEGRIA?
Respeito que o sr. Petraglia não nos dedica, nem dedicará. Ele está pouco se lixando para os sócios e torcedores. O negócio dele, com toda as letras destas palavra, é a obra. Só.
O Atlético é nós dependemos de um homem só, para terminar esta obra, que vai devagar e é a mais atrasada entre todas as da Copa (mesmo com a Arena quase pronta que tínhamos)?
Deixo a pergunta no ar: o Atlético depende do sr. Petraglia para trazer alegria a todos nós, torcedores e sócios?
Se dependemos de um só homem, arrogante, prepotente e déspota, não temos nada mais a esperar do que um time de um só dono, no futuro (com a sonhada por ele criação da Fundação CAP, que seria a dona do Atlético, do patrimônio, do dinheiro e com o poder de destituir até o presidente).
Vamos deixar chegar a esse ponto?
O que queremos do nosso Atlético?
ALEGRIA, com conquistas e respeito ao nosso direito de sermos felizes com o time do nosso coração…no rádio, na TV, nos jornais e no campo.
Hoje, somos infelizes – por culpa de um só homem: Mário Celso Petraglia.
Não me venham dizer que o sacrifício é necessário, por causa da obra, pois esta obra tem recursos financeiros claramente obtidos e destinados. E o sr, petraglia herdou o clube com 30 milhões de reais no caixa.
Com TV, divulgação e um time competitivo teria mais renda, com patrocinadores, venda de produtos (hoje limitados a pequenas lojas) e cota de TV e outras fontes (inclusive a negociação de jogadores).
Hoje, com 101 jogadores profissionais recebendo salários que despesa fixa temos? Com 25 jogadores de primeira linha não gastaríamos tanto, com certeza.
O caminho da nossa ALEGRIA é fácil de perceber e de realizar.
Só tem uma pedra no caminho.