Atleticano, graças a Deus!
Entrei no Estádio Joaquim Américo pela primeira vez em 1952, na ocasião eu tinha 4 anos de idade. A mão direita do meu paizinho Tancredo Cordeiro segurava firmemente a minha mão esquerda. Naquele momento nascia um relacionamento duradouro, eterno, até que a morte não tivesse o poder de nos separar. Nunca mais deixei de amar o Clube Atlético Paranaense. Hoje o objeto do meu amor completa 89 anos de vida. Não tive o privilégio, como meu pai teve, de viver intensamente o time que ficou conhecido como Furacão. Não vi jogar os craques Jackson, Cireno e Caju e outros daquele famoso esquadrão. Mas em compensação eu vi em campo os jogadores Vaquinha, Fião, Ziquita, Pateta, e tantos outros mais com a camisa rubro-negro. Impossível registrar todos que passaram pelo meu Atlético Paranaense. Ser atleticano não é torcer pelo Atlético Paranaense, por um clube de futebol, é muito mais, é um estado de espírito permanente de alguém que não sabe o que virá, mas sempre estará a postos para o que der e vier. Atleticano bom é aquele que o é, e nada mais precisa para sê-lo. Parabéns, meu querido Clube Atlético Paranaense, vida longa!