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3 abr 2013 - 11h49

O Atlético não se entrega

Sábado passado, após o jogo, o técnico do Londrina ao ser entrevistado resumiu numa frase o atual espírito do time sub-23 do Atlético: “o Atlético não se entrega”.

E realmente, quem foi ao jogo sábado e tem acompanhado os últimos jogos desse sub-23, tem notado não só a evolução técnica do time mas também um aguerrimento que antes não havia.

Não sei se por conta das críticas que sofreu, mas o fato é que o sub-23 atleticano segue na disputa pelo título do turno e com certeza lutará até o último minuto enquanto houver esperança, para chegar à decisão.

Contra o Londrina vimos um time armado mais defensivamente tentado explorar os contra-ataques, mas que sentiu o gol sofrido e não conseguia se encontrar. O Londrina tomou conta do jogo e mostrou porque é líder do returno e quase conseguiu o título do primeiro. Uma equipe entrosada, com bons jogadores e que não deixava o Atlético jogar. Tem dois jogadores nesse time, Bruno (meio campo) e Wendel (ala esquerda) que tem futebol pra jogar em time grande.

No segundo tempo o técnico atleticano fez mudanças ousadas (ousadas pra quem só armou o time na defesa o campeonato todo) e implantou um esquema ultra-ofensivo, sacando os alas e colocando atacantes no lugar. Assim, vimos 5 atacantes – Crislan, Douglas Coutinho, Edigar Junio, Lucas e Marcos Guilherme – infernizando a defesa do Londrina.

É bem verdade que o Londrina poderia ter matado o jogo num contra-ataque que foi neutralizado pelo Santos, mas o fato é que o Atlético empatou e, tivesse mais alguns poucos minutos teria acontecido a virada pois o Londrina estava morto, só se defendia e não via a hora do jogo terminar.

No final o 1 x 1 ficou de bom tamanho e dá uma amostra da competitividade e da evolução do time sub-23 do Atlético. Pode até não chegar à final e muitos até nem esperavam por isso, mas está mostrando a garra e a vontade que agrada ao torcedor.

São apenas mais 4 jogos desse time caso não consiga chegar à final do campeonato. A saga do sub-23 no campeonato paranaense está chegando ao fim. Nesta semana o time principal volta aos gramados pela Copa do Brasil e deve assumir o protagonismo dentro do Atlético.

O que será dos jogadores do sub-23? Serão incorporados ao time principal? Talvez alguns poucos. Serão negociados? Dispensados? Ficarão treinando no CT?

Agora o planejamento atleticano será posto à prova. O time principal ficou quase 5 meses apenas treinando e disputando amistosos, descontadas as férias, numa pré-temporada gigantesca como nunca se viu antes no futebol brasileiro. Enquanto os times da primeira divisão do campeonato brasileiro seguem disputando bravamente os regionais, o Atlético se deu ao luxo de poupar seu time principal, lançando o sub-23 às feras.

Não disputar um campeonato regional…Protesto pelo amadorismo das federações e pelos prejuízos que traz, estratégia para fortificar o elenco para disputar torneios considerados mais importantes ou um puro exercício de vaidade e arrogância para não enfrentar seus adversários e querer ser considerado o melhor sem entrar no campo de luta?

Qualquer que tenha sido o motivo para a decisão que tomou, se ela se mostrar bem sucedida, o que significa uma final de Copa do Brasil ou uma vaga na Libertadores (pelo menos), isso representará uma quebra de paradigma e talvez em 2014 outras equipes sigam o exemplo do Atlético nos regionais. Se não conseguir esses objetivos melhor teria sido disputar o campeonato regional com todos os seus problemas.

Quanto ao sub-23, se realmente ele disputar novamente o campeonato regional como já adiantou em entrevista o Sr. Petraglia, talvez o melhor fosse emprestá-lo por inteiro para algum time de série C ou D se possível, para mantê-lo competitivo e assim entrar embalado em 2014 para disputar o regional.

Vejamos o que acontecerá. Os resultados em campo do time principal determinarão não só o sucesso do Atlético e da sua planificação para 2013, mas também o destino do sub-23, esse time que não se entrega nunca.



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