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9 abr 2013 - 9h55

Jogar fora de Curitiba contras os “grandes” é Segunda Divisão à vista!

Tenho lido que a diretoria atleticana(ou melhor dizendo, a presidência) insiste na ideia de disputar as partidas contra os clubes de grande torcida no país, fora de Curitiba. Na minha modesta opinião, trata-se de um equívoco que praticamente nos colocará na Série B novamente em 2014 (e olha que sou um otimista de plantão, quando o assunto é o Furacão). Entendam os principais argumentos para acreditar nesta “profecia”:

No modelo proposto pela “diretoria” rubro-negra, o Atlético enfrentaria os 3 grandes de São Paulo no Norte do Estado, a dupla Gre-Nal em Cascavel e 4 os cariocas em Brasília. Como é bem provável que o Atletiba não seja liberado pelas autoridades para realizar-se no Ecoestádio, será mais um jogo fora da sua praça esportiva habitual.

Sendo assim o Atlético seria mandante em apenas 10 partidas, visitante em 27 e faria o clássico em campo neutro, ou talvez no campo do adversário.

Vamos raciocinar! Se o Fluminense (atual campeão) jogasse 27 partidas fora e 11 em casa, conseguiria se sagrar campeão? Acho pouco provável que conseguisse a façanha (mesmo com o excelente elenco que possuía).

Para o Atlético essas 9 partidas nas localidades citadas acima representarão em termos de torcida, uma pressão maior do que jogar na própria casa dos adversários. Raciocinem comigo,imaginando por exemplo, um jogo Atlético X Botafogo. Quando for mando do Botafogo, o jogo será no Engenhão ou em Volta Redonda, com um público geralmente pequeno e de torcedores que pressionam (vaiam) a própria equipe, quando ela não joga bem. Porém, no jogo em que o mando for do Atlético (em Brasília), será bem provável que o Estádio esteja lotado, com um público diferente e composto por torcedores que vão para apoiar a equipe irrestritamente.

Na minha opinião, se o Atlético tivesse um elenco capaz de disputar vaga na Libertadores (o que não é o caso do nossa equipe atual), nas condições acima citadas(27 jogos como visitante e 11 como mandante), ficaria no meio da tabela (entre 7º e 11º, por aí).

Espero “queimar minha língua” (caso essa ideia insana seja levada adiante). Por isso, eu defendo a negociação principalmente com o Paraná Clube, para jogarmos numas das duas Vilas: Capanema ou Olímpica (com os devidos ajustes).



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