Federação impede Atletiba no Ecoestádio
A Federação Paranaense de Futebol (FPF) aceitou a sugestão do Ministério Público (MP) e vetou o Ecoestádio Janguito Malucelli para o clássico Atlético e Coritiba, em 21 de abril. O clube terá que indicar um novo local até 15 de abril. Caso não decida, a FPF terá que escolher o estádio do Atletiba. O prazo limite pela legislação é 18 de abril 72 horas antes da partida.
O MP se apoiou em avaliações do Polícia Civil, da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal para pedir o veto ao Ecoestádio. Segundo esses órgãos de segurança, o local não tem condições de segurança para um jogo do porte do Atletiba. Outros agravantes são o feriado de 21 de abril, o fluxo da BR-277, o movimento do shopping center próximo ao estádio e do Parque Barigui.
As principais opções para o Atlético passam a ser a Vila Olímpica do Boqueirão, o Couto Pereira, o Gigante do Itiberê, em Paranaguá, e o Germano Kruger, em Ponta Grossa.
O Paraná disse estar disposto a negociar, mas lembrou que o Atlético ainda deve R$ 75 mil pelo aluguel da Vila Capanema para um jogo na Série B de 2012. Contra o Barueri, tem aqueles R$ 75 mil que não foram acertados, disse Luis Carlos Casagrande, o Casinha, vice-presidente do Paraná. Nunca fechamos as portas (para o Atlético). Ano passado oferecemos a Vila Olímpica e eles optaram pelo Ecoestádio. Nem nos deram uma resposta e foram colocar tubulares lá, declarou.
Com a Arena fechada para obras, o Atlético passou a utilizar o Ecoestádio, propriedade do J.Malucelli, desde fevereiro de 2012. O local tinha capacidade de 3.100 lugares e foi ampliado para 10 mil lugares para se adequar ao regulamento da CBF para a Série B de 2012. Na prática, porém, a capacidade total nunca foi exigida. O recorde em 2013 foi contra o Londrina, com 5.189 pagantes. O clássico com o Paraná pelo Paranaense teve 4.106 pagantes. O maior público do Atlético no local foi na Série B de 2012, com 5.583 pagantes contra o Paraná.