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12 abr 2013 - 17h37

Morte e Vida Coxa-Branca

O Atlético Paranaense paga um alto preço por oferecer a sua Arena para sediar a Copa do Mundo em Curitiba. A nossa parte estamos fazendo, e a cidade de Curitiba, o que tem feito pela Copa/2014? E a FPF, como tem se comportado em relação à festa do maior espetáculo da terra aqui em sua jurisdição?

O fato de os Coxinhas tentarem prejudicar e nada ajudarem para que a Copa do Mundo em Curitiba seja um sucesso, é perfeitamente compreensível. Afinal eles estarão fora. Não souberam surfar na onda da Copa 2014, a inveja paralisa-os nesse momento, sentem-se atordoados.

Vejam, cada bloco de cimento colocado na área que fica na Rua Buenos Aires esquina com Brasilio Itiberé, produz o efeito físico, impactante, de uma tonelada de frustração largada na cabeça de cada coxinha.

Eu os entendo. É muito difícil para eles administrar o salto extraordinário de qualidade que nós, atleticanos, daremos. Nunca mais nos alcançarão. Ao invés de assimilarem de vez o fato incontestável de que a Arena Fifa será um sucesso mundial, a grande estrela da Copa do Mundo, os coxinhas preferem ficar se debatendo no pântano da mediocridade bolando mil estratégias tentando minimizar o sucesso atleticano.

Juro, eu cansei da mediocridade coxa-branca. Gargalho na cara da dor de cotovelo que os acomete nesse momento. A inveja tornou-se visível, evidente demais pelos atos de molecagem explícita praticada a todo instante pela diretoria coxa-branca comandada pelo Sr. ‘Virsão’.

O fato de o Atlético Paranaense ser obrigado a jogar o Atletiba fora da nossa cidade, longe do Janguitão, coroa plenamente a brilhante cabecinha do Sr. Virsão e dos seus pares.

Isso tudo passará. Nós sabemos que há uma terra prometida, caminhamos para ela. E os coxinhas, o que lhes espera?

Ao pensar sobre o atual momento do futebol aqui da nossa terrinha, sob os efeitos do festival de babaquice promovido pelos coxinhas, eu os entendo, nenhuma outra atitude poderia se esperar deles. Contorcer-se de inveja: ‘essa é a parte que lhes cabe deste latifúndio’, como diriam Chico Buarque e Joao Cabral de Mello Neto.

É uma pena, mas entendo, não poderíamos esperar outra atitude por parte deles, não teriam condições de assimilar docilmente o duro golpe. Cada bloquinho de cimento colocado na Arena Fifa da Baixada mata-os lentamente. Eu os perdoo, nós os perdoamos. Deixemo-los maltratando-se com a própria dor de cotovelo, isso lhes basta.

Parabéns à nação atleticana que tem se portado de forma magnífica, que tem assimilado todos os golpes rasteiros que lhes são desferidos.

O saldo da nossa ida a Ponta Grossa, se formos jogar lá o Atletiba, deverá ser creditado a quem poderia ter evitado a tragédia e não o fez. Será que os brilhantes ‘pensadores’ do futebol paranaense já refletiram, seriamente, em que poderá se transformar o Atletiba pelos mais de 100 quilômetros pela BR-277, ida e volta, com paradas em lanchonetes, encontros no estádio, viagem da volta, chegada em Curitiba, enfim, já pensaram nisso tudo?

Enquanto nós, atleticanos, sabemos que amanhã será um novo dia da mais louca alegria, deixo aqui uma pequena homenagem à nação coxa-branca, o brilhante clássico criado por Chico Buarque e Joao Cabral de Mello Neto. Deliciem-se:



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