Com indisfarçável alegria e com imparcialidade sempre discutível, a Gazeta do Povo rasgou a manchete virtual ‘Conselho Municipal de Urbanismo aprova obras no Couto Pereira’ e complementou: ‘O Conselho Municipal de Urbanismo aprovou na manhã desta sexta-feira (12) a concessão de alvará para o projeto do Coritiba para a ampliação da reta da Mauá, na área que foi batizado (SIC) como Setor Pro-Tork. Com isso, o clube poderá fazer as obras no estádio a partir de uma autorização que deverá sair nos próximos 30 dias’.

Em face da notícia, faço algumas considerações:

1- A Gazeta do Povo trata a obra da Reta da Mauá como uma Catedral, embora tenha tratado – e ainda trate – as obras da Arena da Baixada como as de um sórdido puteiro. Os coxas são construtores; nós, Atleticanos, somos saqueadores do Erário e gigolôs do dinheiro público. Má-vontade e parcialidade: da Gazeta do Povo são as impressões que temos, diariamente. Gostem ou não, esta é a verdade dos fatos, ainda que busquem justificar essa cobertura parcial e injusta sob o pretexto de um pretenso Jornalismo investigativo. Não é Jornalismo: é perseguição sistemática contra o Clube Atlético Paranaense e, por extensão, contra 1,3 milhão de torcedores apaixonados pelas cores do CAP;

2- Não se vê pela Cidade nem um coxa sequer jogando contra o seu patrimônio. Todos, sem exceção, estão entusiasmados com a Reta da Mauá. Não se lê coluna escrita por eles contra as obras, ao contrário: lemos o apoio incondicional deles às suas coisas. Claro que boa parte desse comportamento verde se deve à inveja e à vontade de mostrar reação frente ao nosso crescimento, mas seja como for, não há entre eles torcedor jogando contra. Já do nosso lado, tornou-se comum vermos uns bobões – que nem sequer foram pisar lá nas obras da Arena – dando uma de engenheiro, falando de prazos, de etapas, de percentuais e causando polêmicas e temores desnecessários. Já não nos bastasse essa imprensa esportiva coritibana a nos torrar o saco e nos aparecem os professores de Deus a falar do que não sabem a respeito das obras da Super Arena da Baixada. Parece que no fundo esses poucos Atleticanos torcem contra. Parece que torcem para que tudo dê errado para que então possam bradar: ‘Viram? Eu disse! O Petraglia e sua Turma cagaram com o Atlético Paranaense!’. E esses críticos contumazes costumam se denominar ‘os verdadeiros Atleticanos’. Verdadeiros porque contam mentiras? Atleticanos porque torcem contra as coisas do Clube Atlético Paranaense? Como os jovens dizem por aí ‘Verdadeiros Atleticanos? Só que não!’. Atleticano de verdade é o que luta pelo crescimento do Clube Atlético Paranaense – faça chuva, faça sol, na saúde e na doença, contra tudo e contra todos;

3- E finalizando minhas humildes considerações recorro à Matemática. Diz a bela Ciência que a Reta é a menor distância entre dois pontos. Nessa esteira pego carona para enunciar outra verdade científica irrefutável: a Reta da Mauá é – e será – a menor distância entre dois tontos…