Dia das mães
Pois é.
Dia especial, de estar com as mães e isto, certamente, deixou muitos atleticanos sem condições de acompanhar o jogo.
Quando em casa cheguei, ao ligar a internet estava 1 a 1 (moro em outro estado há 18 anos e só pela web para acompanhar o time). Bom jogo, pensei.
Foi só atualizar a tela que ficou 2 a 1. O resto todos sabemos.
Mas é (era) dia das mães e ela – estávamos juntos – não perdeu tempo. Lembrou como eu chorava na época de ginásio (anos 70). Ano após ano, ter que engolir os títulos dos porquinhos – bi, tri, tetra…
Pois é, amor é amor. São passados praticamente 30 anos do tetracampeonato deles e voltei, não a chorar, mas sentir algumas lágrimas incuráveis.
Contudo, não sei se pela idade, pelo calejamento de torcer pelo Atlético, sinto que estas lágrimas têm outro gosto. Se na década de 70, garoto, não via solução no curto prazo, hoje, creio eu, que estas lagrimas serão para um futuro melhor. Acredito numa nova era, numa época de bonança, num novo ATLÉTICO.
A piazada mostrou raça. Teremos uma novo templo. Presidentes virão. A torcida e a paixão será a mesma. A idolatria só crescerá. Novas finais virão e o caldeirão estará pronto.
Bola pra frente ATLETICANOS de alma, de coração, de emoção, de religião, de paixão, por qualquer razão.
Bom dia das mães, e tão certo de que o mundo da muitas voltas, o FURACÃO voltou a soprar.
Um dia é da caça outro do caçador. Se os porquinho levaram a década de 70, ficaram 30 anos correndo atrás.
2014 virá e um novo tempo/templo chegará.
O melhor a todos.