Mafuziando previsões do Brasileirão
Sempre respeitei o colunista Augusto Mafuz, “Turquinho” entre os amigos. Mafuz, atleticano e inteligente, fez se tornar conhecida em terras araucarianas a famosa frase: “perguntar não ofende”.
É certo que Mafuz é inimigo de Petraglia e que ganhou alguns milhões em cima do mesmo por ofensas morais. Mas tão certo como existe o sol e a lua, é inegável o conhecimento de futebol do “Turquinho”. Tanto que retrato aqui parte de sua coluna na Tribuna, que reflete o meu pensamento e também de muitos outros atleticanos:
Coisas que falamos desde o ano passado. E é incrível como muitos da torcida viram e como ninguém da diretoria não viu ou fez nada. Fala Mafuz:
“Responda-me: o que acha de Derley e de Botelho? E de Jonas, Felipe e de Éderson? E do guerreiro Deivid, que quatro anos depois de ter surgido não aprendeu a dar um passe? E que mal pergunte: há esperança em Marcão e Marcelo? E sem eles, pode haver vida com Ciro? Agora, para complementar o raciocínio, caro leitor, responda: todos esses, dirigidos pelo professor Drubscky, são capazes de formar um time?Não sou portador da nostalgia do impossível. Mas também não tão ingênuo para acreditar na farsa de que tudo é possível. Esse time do Atlético é um condutor de enganos. Essa verdade não é dita pelo coração, mas pelos fatos: trata-se do mesmo time que só voltou para a Série A em razão daquela bola que Cléberson tirou na risca contra o Paraná. É o mesmo time que perdeu jogos amistosos para reservas do Goiás, do Atlético Goianiense e do Cruzeiro. Acreditar nesse time é aceitar com consciência o fruto da árvore envenenada.”