Caros colegas rubro-negros, sei que é muito cedo para tirar alguma conclusão do nosso amado Furacão, mas como um bom e apaixonado atleticano, começo a não querer acreditar na possibilidade de que o mesmo pesadelo de 2011 se repita.

Lembro como se fosse hoje, jogos que o CAP estava ganhando de 2 ou mais gols de diferença e, de maneira grotesca, permitia o empate. Lembro muito bem de diversos jogos como este, um deles foi o jogo contra o fraquíssimo América/MG, um time de Série B mesmo, time fraco, sem conjunto. Lembro que que era um domingo, jogo às 18h10 na Arena da Baixada, o vento estava de matar, mas logo que o jogo começou tudo ficou numa boa… o Atlético abriu 2 a 0, digamos, com uma certa facilidade. Voltamos para o segundo tempo com essa vantagem de dois gols e, mais uma vez, deixamos o adversário empatar o jogo. E não foi por falta de experiência, pois estavam jogando jogadores rodados, como Marcinho, Cleber Santana, Kléberson e Baier, entre outros.

Um outro bom exemplo foi o jogo contra o Vasco, que naquele momento estava líder do campeonato. O Furacão deu um banho nos cariocas e, mais um vez, ganhando de 2 a 0, permitiu o empate.

Então eu confesso que não entendo o que acontece com o nosso time, tento me enganar que esse ano brigaremos por algo a mais no campeonato, algo que estamos esperando há muito tempo, um título, uma contratação de peso, um bom técnico e aquela raça que fazia toda a diferença… enfim, coisas que os mais velhos torcedores estavam acostumados a ver e que hoje se tornou raridade.

Espero que ao final desse ano todos leiam esse pequeno artigo, escrito por um jovem que sonha em gritar muitas vezes campeão em nossa tão esperada e amada ARENA DA BAIXADA, e olhar para o presente e ver um time formado por verdadeiros guerreiros, que honram vestir nosso manto sagrado.