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Para a partida contra a Ponte Preta, o técnico Ricardo Drubscky modificou a escalação do Atlético, substituindo o centroavante Marcão pelo meia Paulo Baier. Porém, de acordo com o próprio treinador, não houve modificação tática, apenas alteração da função desempenhada por alguns jogadores. Segundo ele, a tática adotada nos primeiros jogos foi mantida diante da Macaca.

Na estreia do Furacão na Série A, diante do Fluminense, o time veio escalado com a linha de quatro atrás (Léo, Manoel, Cleberson e Pedro Botelho), dois volantes (Deivid e João Paulo), dois meias (Everton e Felipe) e dois atacantes de origem (Marcelo e Éderson). No jogo contra o Cruzeiro a escalação teve apenas uma alteração por opção técnica, saindo Marcelo e entrando Marcão. Já na partida diante do Flamengo o técnico foi forçado a substituir Léo, lesionado, por Jonas.

A escalação usada por Drubscky na partida de hoje contra a Ponte Preta foi formada por Weverton, Jonas, Manoel, Cleberson, Pedro Botelho, Juninho, João Paulo, Everton, Felipe, Paulo Baier e Éderson. O volante Deivid viajou, mas desfalcou o Rubro-Negro no jogo de hoje devido a uma lesão.

Antes da partida, ainda dentro de campo, Drubscky deu uma entrevista explicando a mudança e a entrada do maestro Paulo Baier. "É uma possibilidade diferente. É o mesmo desenho, com os mesmo conceitos. O Paulo (Baier) entra para dar um pouco mais de vida", explicou.

No desenho tático vislumbrado por Drubscky, o Atlético tem jogado com um atacante centralizado (Éderson na estreia, Marcão nos jogos seguintes, e novamente Éderson diante da Ponte) e três jogadores ofensivos numa linha atrás (Everton, Felipe e Marcelo na estreia; Everton, Paulo Baier e Felipe no jogo desta quarta).

Ao final do jogo, o treinador explicou as mudanças. "Não houve mudança absolutamente nenhuma, houve mudança de escolha de jogador, como venho fazendo desde que assumi. Nunca faço grandes mudanças, ao menos que aconteça a necessidade de três, quatro, jogadores estarem abaixo de forma, ou contundidos, mas mudei um jogador basicamente, dois, que saíram um pouco, e substitui o Marcão pelo Paulo. Mas fomos com a mesma estrutura e desenhos táticos, apenas trocamos alguns jogadores de posicionamento. A gente treina todos os dias várias situações, jogadores treinam em posições diferentes, mas sempre dentro de uma ou duas estruturas de posicionamento. Isso está muito bem ensaiado e treinado. Apenas trocamos dois jogadores, um por necessidade, que foi a entrada do Juninho no lugar do Coquinho (Deivid), e a outra por opção tática, que foi o Paulo pelo Marcão", disse.

Reportagem: Leonardo Dulcio