A realidade
Após o jogo frente à equipe do Vitória/BA neste domingo 09/06, ficaram alguns conceitos para repensarmos em relação ao nosso Furacão no decorrer deste ano nos Campeonatos que disputamos e também, sobre a parte em que esteve ausente dos gramados em jogos oficiais por mais de noventa dias. Reflexo este que vemos em campo, ou melhor, que não vemos, pois todo este tempo de afastamento em nada serviu e sim, apenas como férias prolongadas em outro Continente.
Pois até este momento ainda não tivemos uma grande apresentação deste time e aquele lance em que jogou bem, o gramado estava ruim, o juiz não marcou falta, o bandeirinha errou no impedimento e etc., são apenas dados estatísticos, pois acontece todos os anos há bastante tempo, inclusive, no jogo Brasil e Franca de hoje por exemplo, o primeiro gol nasceu de uma falta não marcada, então, como escrevi, apenas estatística futebolística, o que importa é o resultado, os três pontos na tabela de classificação.
Um conceito importantíssimo que deve ser considerado e muito é sobre a zaga, ou seja, antes de um ataque, formar uma boa defesa. Em todos os jogos deste Brasileirão levamos gol, todos sem exceção. E o último, vexatório, vergonhoso e assustador, pois o jogador adversário mesmo no chão, caído, levantou e fez o gol, pasmem, tamanha insistência e vontade de vencer.
Outro ponto de destaque precisamos urgentemente de um jogador de criatividade, apenas o Paulo Baier não é o suficiente, ainda teremos pela frente mais trinta e três rodadas, sem mencionar a Copa do Brasil, depois de hoje, sei lá até onde vamos e encher o time de atacante também não resolve, nem sempre se reflete em gol.
Este momento em que paramos, será para repensarmos de fato até onde o time pode ir e dentro da nossa realidade, sem fantasias, sejamos realistas, com o que temos se o técnico não souber conduzir e montar, será mais um ano de sofrimento como fora nos anos anteriores.
A bem da verdade, estamos sendo desrespeitados, ridicularizados e outros adjetivos que pesam quando ouvimos e na realidade, não é a imprensa, mídia em geral que joga contra nós, o próprio Atlético permite isto, da razão para estes comentários e nós, ficamos a ver navios. Eu enquanto torcedor realista acredito na reação do Furacão, mas o time precisa urgentemente jogar de verdade, bola no chão, cabeça erguida, raça e emoção o que há tempos não vemos ou sequer assistimos.
Avante Furacão, sempre em frente, de verdade!